Um dos líderes lendários da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), Edén Pastora, conhecido como “Comandante Cero”, faleceu hoje aos 83 anos.
Durante a Revolução Popular na Nicarágua, no final da década de 1970 do século passado, liderou as massas revoltosas e armadas contra o imperialismo.
Con mucha tristeza les informo que nuestro Querido Comandante Edén Pastora, se nos adelantó, hoy en horas de la la madrugada, otros le seguiremos hasta lo irreversible. Fuiste inclaudicable. La militancia sandinista te dice.
¡¡Presente Presente Presente!!! pic.twitter.com/E9b4xMbs6y— Municipio Mateare (@MunicipioMatea1) June 16, 2020
Em outubro de 1978, o líder do movimento sandinista, Daniel Ortega, nomeou Edén Pastora como chefe do Estado Maior do Exército. Confirmado em 1979 o triunfo da Revolução Sandinista, o “Comandante Zero” assumiu o cargo de vice-ministro do Departamento do Interior, liderado por Tomás Borge. Em julho do mesmo ano, foi apontado como o primeiro chefe nacional das milícias da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), mas não foi integrado à Junta Militar dos nove comandantes encarregados de governar o país da América Central.
Pastora rompeu com o sandinismo anos depois, mas em 2008, se reconciliou com o presidente da Nicarágua Daniel Ortega.