Cuba condena as novas sanções impostas pelo Governo dos Estados Unidos e as vê como uma estratégia para “manipular os eleitores da Flórida”.
Nesta segunda-feira, 28, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou o aumento das sanções ao regime cubano. Desta vez, é a empresa cubana de remessas American International Services (AIS) que passa a ser alvo dos EUA. O anúncio se deu após acusar o governo estadunidense acusar o Exército cubano de “usar esta empresa para cobrar taxas e manipular mercado de remessas e câmbio”.
A resposta do governo cubano não demorou. O chanceler Bruno Rodríguez, por meio de uma mensagem no Twitter, expressou sua completa indignação e reprovou as novas medidas coercitivas do governo dos Estados Unidos, presidido por Donald Trump.
“Rejeito as declarações do secretário Pompeo (…) É uma manobra que visa prejudicar o povo cubano e os laços familiares de ambas as nações”, advertiu Rodríguez, lembrando que esta ação intensifica o bloqueio a Cuba.
Ainda segundo Rodríguez, o objetivo do governo é “manipular os eleitores da Flórida” para conseguir a reeleição de Trump.
Ao todo, já são mais de 200 empresas cubanas na lista negra do imperialismo estadunidense. Em razão disso, ficam impossibilitadas de fazer quaisquer negócios ou qualquer tipo de transação, incluindo hotéis e centros recreativos. Esta não é a primeira sanção imposta pelo mandatário ianque. Desde que assumiu a chefia da Casa Branca, o magnata republicano impôs uma série de sanções contra Cuba. Todavia, para se reeleger e agradar o setor mais reacionário do partido, Trump aumentou suas hostilidades contra a ilha nos últimos meses.