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Repressão ou mobilização?

Endurecer o isolamento social é se opor à mobilização popular

A tarefa do momento é organizar a mobilização pelo fora Bolsonaro

Marcelo Freixo, deputado federal pelo PSOL e um dos principais defensores da frente ampla com a direita golpista, parece não ter se colocado de acordo com os novos acontecimentos. Mesmo diante das manifestações ocorridas nos últimos dias, em que o povo saiu nas ruas em várias cidades contra Bolsonaro e os fascistas, Freixo continua não apenas defendendo o isolamento social como o “endurecimento” das medidas nas cidades.

Em postagem no seu Facebook, o deputado do PSOL afirma: “em um cenário mais pessimista, as mortes por Covid-19 no Brasil chegariam a 163 mil. É urgente medidas que endureçam o isolamento social para salvar vidas”.

À primeira vista se trataria apenas da defesa do isolamento contra a medida absurda de reabertura que a burguesia de conjunto decidiu tomar em todos os estados. Com certeza, a política de Freixo não é apenas uma crítica a isso. O que ele propõe é que os governos endureçam leis mais duras de quarentena, o que nesse momento só teria um resultado: um pretexto para reprimir as manifestações que começam a pipocar em todos os estados do País.

Desde o início da pandemia do coronavírus, a esquerda pequeno-burguesa entrou de cabeça na campanha da burguesia e adotou como única palavra de ordem a defesa do isolamento social. A esquerda chegou inclusive, em casos extremos a pedir o lockdown para forçar o povo a ficar em casa e proibir qualquer tipo de manifestação. É isso o que quer Freixo ao pedir o “endurecimento do isolamento”.

Desde o início, no entanto, ficou claro que essa política da quarentena servia apenas como uma aparência para os governos da direita que no fundo nunca fizeram nada de concreto contra o coronavírus, mais ainda, servia como mera propaganda enquanto a maioria do povo continuava obrigado a sair de casa, pegar transporte público, ir trabalhar.

A esquerda pequeno-burguesa, por seu lado, usou a desculpa do “fique em casa” para não mobilizar o povo, enquanto a direita não parou um minuto sequer seus ataques. Foi preciso nos últimos dias que a própria população decidisse sair às ruas, no Brasil e no mundo, para que setores dessa esquerda começasse aos poucos a mudar sua política.

Mas nem todos os setores… como se vê na posição de Marcelo Freixo.

Ao invés de chamar uma mobilização contra o verdadeiro genocídio que está sendo preparado contra o povo, Freixo clama por uma política de fechamento da cidade. Totalmente na contramão das próprias tendências de mobilização do povo.

Enquanto os trabalhadores são obrigados a sair para trabalhar, eles devem ter o direito de se manifestar. Enquanto Bolsonaro e os golpistas estiveram no poder, a única saída é a mobilização nas ruas para derruba-los. Não dá para ficar em casa esperando a morte, a miséria e o fascismo chegarem sem uma reação à altura.

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