A Embraer demitiu cerca de 2.500 funcionários nas últimas semanas, um absurdo, pois em plena pandemia os trabalhadores deveriam ter seus empregos garantidos até o final do ano, pois a pandemia ainda mata cerca de mil pessoas por dia no Brasil.
Vale lembrar que a Embraer foi privatizada pelo governo Itamar em 1994, vendida por por R$154,1 milhões (em valores da época). Abrindo a venda do patrimônio público feita pelo governo golpista de FHC.
As demissões foram arbitrarias, pois os patrões querem que os trabalhadores pagem integralmente pela crise, nem começou a perder os lucros já demitiu milhares entre março e outubro.
O sindicato entrou com ação de dissídio coletivo contra a Embraer requerendo o cancelamento de todas as dispensas, inclusive as feitas por meio do Programa de Demissão Voluntária (PDV).
É uma capitulação do sindicato dirigido pela Conlutas, a justiça não vai resolver o problema das demissões, pois há até medidas provisórias feita pelos golpistas que legitimam essa barbaridade.
Os trabalhadores estão sendo esmagados pelos golpistas, há diversas medidas provisórias que regulamentam a barbárie nas demissões, pois os empresários querem manter e até aumentar seus lucros esfolando os trabalhadores.
Diante de uma demissão em massa e o rebaixamento dos salários e o congelamento de outros. Os trabalhadores devem ocupar a fábrica para garantir a readmissão dos demitidos e preservar os empregados.
A empresa anunciar o corte de 2,5 mil funcionários e a burocracia sindical somente entrar na justiça. Isso mostra que a Conlutas é uma central de brinquedo.
O TRT, braço direito dos patrões e do governo, não vai devolver o emprego dos operários da Embraer, é preciso garanti-los através da uma greve com ocupação das instalações da empresa. A direção do sindicado da CSP-Conlutas capitula vergonhosamente acreditando que a justiça burguesa vai resolver.
É preciso reabrir os sindicatos e organizar a luta, pois os trabalhadores serão transformados paulatinamente em “escravos”, sem direito nenhum, é preciso lutar pelo Fora Bolsonaro.