A subnotificação dos números contabilizados de infectados na pandemia não é nenhuma novidade para o povo brasileiro. A direita, em sua típica campanha genocida, camufla diariamente os resultados divulgados. No entanto, o estado de São Paulo, governado por João Dória, deu um passo adiante na falsificação descarada dos casos confirmados do novo coronavírus.
Neste dia 26, o governo estadual anunciou a contabilização de 25 mil casos a menos na capital, do que o próprio governo municipal. João Dória, foi além de meramente falsificar os números como negou diretamente aqueles fornecidos pelo próprio município em questão. A razão desta fraude tem uma explicação lógica para toda população paulista: a burguesia quer implantar de vez, a reabertura.
Nesta sexta-feira (26), o governo de São Paulo anunciou que a cidade de São Paulo vai para a fase amarela de flexibilização da quarentena, mesmo sendo o local com maior número de casos em todo país.
O suposto critério utilizado teria como base a variação de casos semanais. Na fase amarela já é permitido a reabertura de bares e restaurantes, bem como salões de beleza. A cidade está atualmente na fase laranja, onde shoppings, comércio de rua e outros serviços não essenciais já encontram-se liberados.
Demonstrando que o objetivo central é meramente o lucro dos grandes capitalistas, João Dória está disposto a ignorar o recorde de 19 mil novos casos diários e impor a reabertura econômica em toda capital, onde justamente está o epicentro da pandemia no país.
A política da burguesia em todo Brasil está nesse momento em torno da reabertura da economia. A crise capitalista mundial demonstrou na prática que a sociedade capitalistas está em ruínas e não é capaz de combater um problema desta magnitude. Os grandes capitalistas estão dispostos a sacrificar toda população em nome de seus interesses comerciais, custe o que custar ao trabalhador.
O fascista João Dória, o “civilizado”, é descaradamente um dos principais líderes desta campanha em território brasileiro. O lucro do capitalismo vem com o genocídio dos trabalhadores.