Apesar de Lula estar solto, a perseguição contra ele continua, utilizando os mesmos métodos ditatoriais em nova operação da Lava Jato.
Otávio Azevedo, condenado a 18 anos de prisão, está em liberdade, beneficiado que foi por “delação premiada”, feita pela Justiça de Brasília. Cumpre com todos os deveres previstos no acordo de delação, e continua cooperando com as autoridades.
Tudo bem, mas falta “delatar” o filho de Lula, decidiu a Lava Jato. Operação ilegal da Lava Jato afronta o decidido pela justiça de Brasília. Afronta também um dos mais elementares direitos. Ninguém pode ser duas vezes processado pelo mesmo suposto delito.
Os fatos, objeto da nova denúncia, “já foram investigados e arquivados a pedido do Ministério Público Federal em São Paulo”, disse a defesa, em nota. A Lava Jato concorda que o empresário colabora, mas faltaria tratar de novos supostos “ilícitos”. “O que existe na investigação da Lava Jato é um amontoado de suposições”, diz a defesa de Otávio Azevedo. A defesa de Fábio Luís Lula da Silva diz que a iniciativa de investigar um delator mostra que o Ministério Público chega ao ponto de ir contra um acordo homologado na Justiça para atingir seus objetivos.
O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva foi ao Twitter criticar a Operação Lava Jato que investiga por corrupção e lavagem de dinheiro o seu filho, o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.
“O espetáculo produzido pela Força Tarefa da Lava Jato é mais uma demonstração da pirotecnia de procuradores viciados em holofotes que, sem responsabilidade, recorrem a malabarismos no esforço de me atingir, perseguindo, ilegalmente, meus filhos e minha família”, denunciava Lula em 10/12/2019.
A Procuradoria Federal acha que as transações feitas pela Oi e pela Vivo com empresas, (e uma delas, teria sido a Andrade Gutierrez, cujo presidente era Otávio Azevedo) foram feitas sem lógica econômica. E o fato de Lulinha também ter feito transações com essas mesmas empresas que transacionavam com Oi e com a Vivo, cujas transações seriam “sem lógica econômica”, mesmo tendo em conta que, Lulinha fazia transações com essas empresas, embora com lógica econômica. Tudo isto seria feito para repassar dinheiro para Lula, através dessas empresas e que Lula seria o beneficiários dessas transações sem lógica econômica. Recursos esses que através de Lulinha chegariam a Lula.
Assim, Otávio Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, deveria ter o seu prêmio de “delator” premiado suspenso ou cassado, por não delatar, de forma espontânea “os esquemas criminosos de que tenha conhecimento”. Mesmo que esses esquemas criminosos sequer existam.
Não existe no código penal brasileiro, o crime tipificado como “transações sem lógica econômica”. Tampouco Lulinha sequer sócio era das empresas Oi ou Vivo, e também sócio não era da Andrade Gutierrez, mas a Procuradoria acha que, por tudo tudo isso, a culpa toda é de Lula.
A papagaiada para buscar holofotes na TV Globo é algo somente permitido em tempo de golpe de Estado. Os procuradores realizam mais uma operação ilegal, arbitrária, de persecução política contra Lula, seu filho Lulinha. Essa persecução política contra Lula não será abortada por via das instituições garantidoras do golpe. Não será pelas vias institucionais, no parlamento, no judiciário que tudo isto será barrado.
Apesar de Lula estar solto, a perseguição contra Lula, continua. Golpistas da operação golpista Lava Jato, continuam os mesmos golpistas da Lava Jato. Utilizam os mesmos métodos ditatoriais que sempre usam. Os métodos ditatoriais da operação golpista Lava Jato. Pelo fim da Lava Jato. Pelo fim da persecução de Lula. Abaixo o golpe de Estado.