Nesse domingo, 29, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, afirmou que o protesto realizado em Cuba por um grupo de opositores foi a “última tentativa” dos EUA de “derrubar a Revolução Cubana”. “Eles sabem que tentaram nos enganar, montaram um circo na mídia. O protesto foi a última tentativa que os trumpistas e a máfia anticubana (em Miami) puderam liderar”, disse Díaz-Canel a centenas de jovens que participaram de uma reunião em defesa da Revolução Cubana.
A reunião fora realizada em um parque em Havana, capital cubana. Segundo Díaz-Canel, o dito protesto deve ser visto como parte de uma “estratégia de guerra não convencional para tentar derrubar a revolução” e dividir os cubanos. Ademais, o presidente cubano acusou a Administração dos Estados Unidos de financiar, orientar e incitar a instabilidade no arquipélago caribenho. Essa, portanto, não é a primeira tentativa de desestabilização do país. Em diversas outras ocasiões, os ianques reiteraram seu apoio ao Movimento San Isidro (MSI), movimento golpista da oposição cubana.
Como parte da trama golpista, na última terça-feira, 24, o Secretário de Estado, Mike Pompeo, se pronunciou e condenou “a cruel repressão” do Governo de Cuba ao referido grupo. O presidente cubano afirmou resolutamente que Pompeo estava mentindo e lembrou algo inegável: os Estados Unidos nunca apoiaram o povo cubano. Em nota pública no sábado, 28, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba anunciou a convocação do chefe da missão diplomática dos Estados Unidos em Havana, Timothy Zúñiga-Brown, para averiguar sua participação em atos que buscam promover a instabilidade no país. Diante dessa situação, Díaz-Canel reiterou que “alguns insistem em estrelar ‘shows’ na mídia contra a Revolução, envenenando e mentindo nas redes”, mas, segundo ele, o povo cubano não irá se dobrar diante de mais uma investida golpista dos EUA.