No dia 12 de setembro a Câmara havia acabado com o direito ao auxílio mudança para parlamentares reeleitos, que já vivem em Brasília em função do cargo que ocupam, parlamentares que representam o Distrito Federal e para os que assumiram o mandato apenas durante o recesso parlamentar. No entanto, no dia 16 de setembro, a casa voltou atrás e garantiu o auxílio deslocamento a todos esses parlamentares, retirando o benefício somente daqueles que não cumprirem 180 dias ininterruptos de exercício na legislatura.
O benefício de auxílio mudança, portanto, continuará a ser pago para os parlamentares que não se mudaram, já que já vivem atualmente em brasília e já haviam recebido o auxílio. O valor do benefício é de R$ 33.700,00 por parlamentar.
Isso só prova que o estado possui os recursos suficientes para melhorar a vida da população, o contrário do que a direita tenta apresentar para poder cortar salários, privatizar empresas e serviços públicos e retirar os direitos dos trabalhadores.
A burguesia e suas máfias políticas assaltam o estado em benefício próprio. Os políticos burgueses permitem a destruição do país, inclusive com repasses gigantescos a bancos e o perdão de dívidas a igrejas e outros setores da burguesia e, em troca, recebem benefícios altíssimos do estado.
Enquanto isso, os trabalhadores padecem em uma tragédia sem precedentes no país. Até agora a pandemia não foi minimamente controlada e a jogada de que faltam recursos ao estado é utilizada para justificar a falta de investimento na saúde. O desemprego, a fome e a inflação só sobem, sem que haja nenhum tipo de investimento estatal para frear os malefícios contra a classe trabalhadora.
O próprio auxílio emergencial, que já começou pequeno mas foi ainda cortado pela metade e retirado de milhões de brasileiros que precisam de um auxílio para poder sobreviver, está sendo cortado e diminuído por conta da suposta falta de recursos estatais, porém, o mesmo não foi alegado no que diz respeito ao auxílio mudança para os parlamentares.