Mais repressão

Covas não descarta estado de sítio em São Paulo

Com medidas cada vez mais autoritárias com a desculpa de combate ao coronavírus, cidade de São Paulo esta prestes a desfrutar de um estado de sitio

Na última quinta-feira (07), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), em coletiva de imprensa, anunciou o retorno do rodízio de veículos na cidade e avalia a implementação de lockdown na capital paulista. O rodízio começa a valer nesta segunda-feira (11) por 24 horas, inclusive aos finais de semana, e a restrição será para qualquer via da capital paulista e não só no Centro Expandido.
Com a curva sempre ascendente de infectados e mortos por COVID-19, o prefeito da capital paulista enxerga em medidas como estas, as únicas alternativas para conter o avanço do contagio de coronavírus. Ocorre que esse plano “científico” de Covas, na prática, trata-se de um estado de sítio, que o mesmo, juntamente com o fascista João Doria, tentam empurrar de goela abaixo nos moradores da cidade.
Em momento algum foi adotado qualquer medida que dê guarida aos trabalhadores informais e aos moradores de rua. Tudo o que temos ouvido e visto em suas coletivas de imprensa, é o famoso “fica em casa”, como se a cidade de São Paulo fosse composta apenas por bairros como Moema e Jardins.
Motoristas de aplicativos e vendedores autônomos, que usam seus carros para trabalhar, serão severamente onerados com essas medidas, enquanto o governo segue adotando medidas voltadas à burguesia e setores da pequena burguesia.
Além de ter o direito de ir e vir restringidos, não receber de forma gratuita os materiais de segurança para prevenção do vírus (álcool em gel, máscaras, luvas), não ter a massificação dos testes e não receber qualquer ajuda financeira ou humanitária por parte desse governo golpista, a classe pobre e trabalhadora de São Paulo é brindada com a repressão do estado, em caso de descumprimento dessas medidas estapafúrdias e ditatoriais. Sem mencionar na possível lotação excedente em transportes públicos, uma vez que essa é uma consequência inevitável de rodízio de automóveis sem o aumento das frotas.
Os usuários de carros de passeio são as pessoas que pertencem à classes média e alta da sociedade. Se a intenção do porta voz da morte Bruno Covas, for evitar a disseminação do vírus, está muito claro em qual camada da sociedade ele quer poupar, pois até o momento, as únicas medidas que a classe pobre tem recebido, são ameaças, além das repressões que sempre sofreram e sofrerão ainda mais, para que morram dentro de suas casas, sem mencionar os moradores de rua, que recebem bombas em cima de suas cabeças.
A política de extermínio desse governo fascista, através de tais medidas, segrega quem pode se resguardar de ser contaminado e quem não pode.
Por essa razão, a população precisa se mobilizar o mais rápido possível, através dos movimentos de luta, pois não existe a menor chance de sobreviver em meio a este caos, através da gestão dessa camarilha que tomou do poder.

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