Ele acrescentou que o projeto científico que se une a outros 140 existentes no mundo é criado com antígenos virais através da construção de elementos constituídos por proteínas que não possuem material genético e não podem se replicar (vírus artificiais), o que permitirá sua utilização, caso de resultados positivos, como uma inoculação totalmente segura.
A Comissão Estatal de Ciência e Tecnologia da RPDC disse que, devido à inexistência na Coreia do Norte da SARS-CoV-2, que causa o Covid-19, outras fases dos ensaios clínicos estão pendentes e em discussão porque sua implementação transcende fronteiras.
O site digital NKNews revelou que o representante em Pyongyang da Organização Mundial da Saúde (OMS), Edwin Salvador, disse que até a segunda quinta-feira deste mês a RPDC fez 1.117 testes em pessoas suspeitas de SARS-CoV-2 e todos eles deram um resultado negativo.
Salvador especificou que até terça-feira 610 pessoas estavam em quarentena, todos nacionais, que trabalham no porto de Nampho e nas cidades fronteiriças de Sinuiju (RPDC) e Dandon (China), 58 quilômetros a leste e 230 quilômetros ao norte de Pyongyang, respectivamente.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, confirmou recentemente que centros de pesquisa, empresas e comunidade científica global estão trabalhando contra o relógio para ter uma vacina segura e eficaz que proteja contra a SARS-CoV-2.
Ele especificou que os estudos mencionados são realizados no mundo com vetores replicativos e não replicativos, RNA, DNA, proteínas recombinantes, vírus inativados e pseudopartículas virais.
Ele acreditava que qualquer vacina, mesmo que conferisse proteção parcial, seria melhor do que não ter nenhuma.
De acordo com o site coreano Mirae, a inoculação feita em Pyongyang ocorre a partir da sequência genética que liga o receptor SARS-CoV-2, a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), considerada o principal catalisador do novo coronavírus.