De acordo com as informações divulgadas na última segunda-feira (13), 70% dos leitos de UTI do Rio de Janeiro estão ocupados com pacientes infectados pelo COVID-19. Até o momento, o estado já apresenta 170 mortes confirmadas e mais 115 mortes que estão sob investigação.
O sistema de saúde do Rio de Janeiro, que por anos já estava à beira do colapso, agora está prestes a entrar em total liquidação com a crise do novo coronavírus, uma vez que medidas reais, que garanta a vida da população, não estão sendo adotadas.
Com um governador genocida, fascista, que gosta de ficar em helicóptero atirando em moradores de favela, mas que agora banca de ser mais um “desses heróis da imprensa burguesa”, por não aparentar ser tão louco quanto Bolsonaro, e que declara abertamente que ele mesmo vai escolher quem vai viver e quem vai morrer, é uma é preciso que haja uma mobilização dos trabalhadores para tirá-lo imediatamente do poder.
Não vai demorar muito para que o estado chegue na mesma condição que está o Amazonas, cujo sistema de saúde não consegue mais atender ninguém, ainda mais considerando o fato de que o Rio de Janeiro dispõe de muito mais recursos que o outro estado. O que o governador fascista tem como medida é aprisionar a população nos morros, para que simplesmente morram por lá mesmo, sem se dar ao trabalho de fazer o que é a sua obrigação.
O povo trabalhador do Rio de Janeiro precisa se mobilizar para a derrubada desse governador sanguessuga e para que as medidas de garantia das suas vidas sejam tomadas, como o aumento imediato das verbas para a saúde, aumentar o número de instalações e equipamentos; aumento do número de leitos nos hospitais
públicos; distribuição gratuita da máscaras, luvas, álcool e remédios; formação de conselhos populares de fiscalização do serviço de saúde; proibição de cortes de luz e água; estabelecer sistema de testes em todos os lugares; por uma assembleia constituinte convocada sobre a base da mobilização popular; por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.