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Inflação

Carestia e desemprego, as faces do governo Bolsonaro

No mês passado o arroz teve uma alta de 3,08%, resultando em uma alta acumulado em 2020 de 19,2%,

No mês passado o arroz teve uma alta de 3,08%, resultando em uma alta acumulado em 2020 de 19,2%, que levou o Ministério da Economia a consultar outros setores da indústria sobre possível aumento. Apareceram na consulta como potenciais causadores de outros aumento o aço e o cimento.

A consulta visava identificar a existência de pontos de estresse nas cadeias produtivas das indústrias como siderúrgica, têxtil, química, de máquinas e automotiva. E se encontrados esses pontos o quanto por quanto tempo devem repercutir reajustes provenientes desses.

Na consulta foram identificados como potenciais causadores de pontos estresse em diversos setores da indústria o aço e o cimento. Fabricantes de máquinas e construtores denunciam que em 2020 ocorreram aumentos de 30% a 40% nos produtos siderúrgicos e de 10% no cimento.

Segundo produtores as altas foram devido a escassez dos insumo em decorrência do distanciamento social adotado para combate a pandemia de covid-19, somado ao rápido retorno do consumo no meses de junho e julho. Eles ainda afirmam que seria um movimento temporário, os produtores de aço preveem um retorno à normalidade em dois meses. 

Sendo o setor da construção civil é um dos mais afetado, empreiteiros já planejam levar cálculos para aos ministérios da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional, pedindo reajustes dos valores nas obras, nesse ritmo as obras se tornarão mais caras. Esse seria o setor que segundo o governo seria o carro chefe da retomada da economia.

No caso do arroz há mais um agravante, entre março e junho o Brasil aumentou em 260% às exportações e diminuiu em 59% as importações de arroz, fato que contribui para a escassez no mercado interno. Essa medida do governo Bolsonaro foi na contramão da política de todos os outros países produtores de arroz, como a Rússia e Vietnã, que em abril diminuíram suas exportações de arroz para garantir o abastecimento dos seus mercados internos.

No Brasil o único produtor que manteve seus preços foi o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que através de suas cooperativas de agricultara familiar é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina e traz um viés social em sua produção.

A verdade que o governo não consegue esconder é que a infração cresce a passos largos, e já temos uma carestia geral instalada no país. Essa infração está afetando toda a população, principalmente a mais pobre, levando à miséria total.

O cenário que temos é de desemprego massivo, com uma inflação mascarada pelo governo, mas os preços aos consumidores finais são reveladores, os preços são absurdos de altos. Esse desemprego, essa inflação são formas da burguesia super explorar os trabalhadores, em nome do lucro corroem toda dignidade e condições de vida dos trabalhadores .

Neste quadro só existe uma saída para a população brasileira, principalmente para a classe trabalhadora: a mobilização massiva em torno de suas reivindicações.

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