Nesta última quinta-feira (25), o prefeito golpista da cidade de São Paulo, Bruno Covas do PSDB, conseguiu aprovação na câmara da “reforma administrativa” que destruirá 8 autarquias municipais. A destruição dos serviços municipais de saúde, funerário e de limpeza nada mais é do que a continuidade da política do ex prefeito e atual governador do estado de São Paulo, João Doria, que se utilizou de demagogia barata ao se fantasiar de gari. O projeto aprovado por 31 vigaristas do legislativo municipal representa um ataque monstruoso contra a população e os servidores públicos paulistanos.
O Projeto da “Destruição Administrativa” (PL 749) aprovado pelos vereadores dos partidos golpistas (PSDB, DEM, MDB, PSD, Podemos, Patriotas, Republicanos, PL, PSC, PTB e Cidadania), além de abstenções da “esquerda” burguesa golpista PSB, tem como objetivo o fim da Autarquia Hospitalar Municipal, da Autarquia Municipal de Serviços Auxiliares de Saúde, do Serviço Funerário, da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana, do Departamento de Iluminação Pública, além da SPTuris, da Fundação Museu da Tecnologia de São Paulo e da Fundação Paulistana.
Em meio a pandemia da COVID-19, onde milhares de pessoas perderam suas vidas, com os serviços de saúde pública municipal em colapso total e com a cidade de São Paulo caminhando a passos largos pra se tornar o epicentro mundial do contágio, o prefeito golpista pretende entregar a administração de todos hospitais e prontos-socorros municipais, além dos serviços funerários, para os sanguessugas capitalistas lucrarem com as mortes da população. É claro que estes serviços serão precarizados ainda mais com profissionais mal remunerados e permitirá melhor esconder o número de pessoas infectadas e mortas em decorrência do coronavírus.
O significado deste projeto é a destruição de 3.587 postos públicos de trabalho, um corte no investimento público anual de R$ 125 milhões, que darão lugar a 627 cargos comissionados com super salários. Não se sabe o que vai acontecer com os vai acontecer os trabalhadores, teoricamente deveriam ser transferidos para outras secretárias. É preciso ter em conta que há um esforço dos golpistas para aprovar a demissão de servidores públicos, bem como, a suspensão de seus salários durante a crise epidemiológica que pode se tornar medida permanente. Esta é a única política que o PSDB tem a oferecer ao povo como vimos nos governos de Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, Jose Serra e João Doria.
Os servidores públicos municipais precisam se organizar urgente junto aos sindicatos para lutar por seus empregos e pelos serviços públicos de direito da população paulistana. Os sindicatos e servidores precisam convocar toda população da cidade de São Paulo, bem como, organizações da esquerda e movimentos populares, para lutar juntos contra mais essa destruição criminosa promovida pelo partido golpista que é o PSDB. É preciso mobilizar as massas para ocupar as ruas da capital paulista para derrotar este governo genocida e inimigo da classe trabalhadora. Fora Bruno Covas e todos os bandidos do PSDB!