Com o golpe de Estado, que teve como uma das suas consequências a ascensão de um fascista como presidente da República, tem aprofundado todos os dias, com novas ofensivas reacionárias dos banqueiros e seus governos, como forma de intervir na organização dos trabalhadores, violando a liberdade de suas organizações.
Foi o que aconteceu, conforme denuncia do Sindicato dos Bancários de São Paulo, quando uma companheira, delegada sindical de uma das dependências do Banco do Brasil, Cesup Plataforma SP, no Complexo Verbo Divino, está sofrendo, através de um processo administrativo, por defender os trabalhadores de empresas terceirizados que fazem parte do grupo de risco que estão sendo obrigados a trabalharem presencialmente.
Os chefetes bolsonaristas de plantão na dependência interpelaram a delegada sindical que, com toda a razão, está lutando pela preservação da vida dos trabalhadores, quando solicita esclarecimento do porquê da exigem do trabalho presencial daqueles trabalhadores.
A direção golpista do Banco do Brasil vem sistematicamente investindo contra os representantes dos trabalhadores nos locais de trabalho, está se sentido à vontade para perseguir por que contam com o suporte de um governo ilegítimo e fascista que vem se utilizando de todos os recursos para reprimir, dividir e intervir nas organizações dos trabalhadores.
Não é a primeira e não será a última vez que os banqueiros irão investir contra as organizações e seus representantes.
Os gestores do Complexo Verbo Divido já possuem um histórico de perseguição aos representantes dos trabalhadores nas CIPA’s e delegados sindicais, que foram perseguidos por denunciarem o quadro degradante das relações de trabalho nas dependências do complexo, devido a imensa pressão para o aumento da produtividade, o aumento do assédio moral e que vem ocasionando adoecimento, demissões e processos administrativos.
A ofensiva dos ataques aos trabalhadores é mais uma evidência do porquê que os banqueiros nacionais e internacionais apoiaram e financiaram o golpe de Estado no país: liquidar com os direitos e conquistas dos trabalhadores, tentar calar os trabalhadores para implantar uma política de terra arrasada para aumentar ainda mais os seus lucros às custas da superexploração dos trabalhadores e de toda a população.