“Abaixo as sanções imperialistas contra o Irã! Fora imperialismo do Oriente Médio!
No dia 3 de janeiro, o general iraniano Qasem Soleimani foi assassinado durante uma visita ao Iraque a mando do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Soleimani havia sido convidado pelo primeiro-ministro iraquiano a pedido dos próprios Estados Unidos, o que mostra que se tratou de uma emboscada e não uma “ação defensiva”, como alegaram.
A ação foi praticamente uma declaração de guerra contra o Irã. Em retaliação, os iranianos atacaram bases militares norte-americanas no Iraque.
Esse fato provocou uma radicalização política em todo o Oriente Médio, que fez com que o governo norte-americano recuasse e não partisse para uma guerra aberta.
Em lugar disso, impuseram novas sanções econômicas ao Irã, medida que vêm adotando desde a Revolução de 1979.
O Partido da Causa Operária repudia essa política criminosa e genocida, que afeta duramente toda a população, com a falta de suprimentos médicos, de alimentos, além de afetar a infraestrutura básica do país. Essa medida vem sendo adotada também contra países como Cuba e Venezuela, como forma de forçar a submissão total desses países aos interesses norte-americanos, o que também repudiamos.
Apoiamos a luta que se trava no Oriente Médio para livrar os povos do jugo imperialista, em especial do imperialismo norte-americano.
Nesse sentido, rejeitamos, em primeiro lugar, a ideia difundida pelo imperialismo de que o Irã, assim como outros países atacados por ele, de que essa luta se daria em nome da democracia e “civilização” contra os governos ditatoriais e os povos bárbaros. Trata-se de fato do esforço do imperialismo para controlar a região.
Em segundo lugar, rejeitamos a política de neutralidade pregada por parte da esquerda. Na luta entre os países oprimidos e o imperialismo não é possível haver neutralidade. Deve-se tomar o lado do povo contra a opressão imperialista ao interesse nacional.
Por fim, na luta entre um país imperialista e um país oprimido, cabe ao PCO posicionar-se intransigente ao lado do país oprimido contra a opressão estrangeira.”