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Farsa contada pela imprensa

A falácia de que nos frigoríficos o coronavírus foi controlado

Bolsonaro e seus pupilos, como Tereza Cristina, tentam esconder o sol com a peneira, para que os patrões de frigoríficos aumentem ainda o volume de suas contas bancárias

Em um artigo com o título “Setembro não teve para frigoríficos por causa de Covid-19, diz relatório” da imprensa venal Globo, da Revista Globo Rural do último domingo (31) utilizado pelo Ministério da Agricultura para propagandear que no setor da alimentação e, em particular, na industrial frigorífica está funcionando às mil maravilhas, deixando a entender que o setor está livre da pandemia do coronavírus.
No artigo é descrito que, em setembro não foi registrada nenhuma paralisação de atividades de abatedouros frigoríficos sob Serviço de Inspeção Federal (SIF) por motivos relacionados à ocorrência de Covid-19.
Para entender a informação falaciosa, devemos voltar um pouco ao tempo, logo no início da pandemia e até um pouco antes e analisar os argumentos da latifundiária, golpista e ministra da agricultura, Tereza Cristina.
Tereza decidiu, logo nos primeiros dias em que se tornou ministra, acabar com a fiscalização nos frigoríficos do país, um pouco antes já vinha tentando no congresso, colocar a total liberdade aos donos de frigoríficos, latifundiários, no caso, ela mesma, quanto às fiscalizações desse setor que emprega mais de meio milhão de trabalhadores diretos.
Diante da pandemia do coronavírus
Como única preocupação da Tereza Cristina é de aumento do lucro para os patrões, no início da pandemia, quando da discussão de quais os setores essenciais que deveriam funcionar, os frigoríficos, em detrimento das péssimas condições de trabalho imposta pelos patrões aos trabalhadores, a ministra genocida disse que os frigoríficos não podiam parar, tinham que funcionar e trazer bilhões de dólares para o Brasil.
Medidas de proteção que não protegem
Diante da tragédia existente dentro dos frigoríficos e das incontáveis denuncias de trabalhadores, bem como, seus representantes sindicais, os patrões, para colocar uma capa por cima da hecatombe por eles criada, resolveram junto com o governo criar medidas que, mesmo o Ministério Publico do Trabalho (MPT) recusou, uma vez que não resolvia nada para proteger os trabalhadores do contágio do Covid-19, no entanto, cinicamente disse Tereza Cristina “essa portaria vai harmonizar mais as ações para que os frigoríficos possam, neste momento de pandemia, trabalhar com a segurança de seus funcionários e também para que possam continuar a produção, trabalhando de maneira normal e trazendo os alimentos para abastecer o Brasil e o mundo”, (Valor – 19/06/2020)
Um exagero o que falam sobre a contaminação nos frigoríficos
Com a pressão da China, quanto aos produtos exportados para esse país asiático, o crescente número de casos confirmados em trabalhadores nos frigoríficos, tendo como exemplo empresas como a JBS/Friboi que chegou a 40% de casos confirmados em apenas uma de suas fábricas e, o rio Grande do Sul ter, na capital Porto Alegre, com mais de 1,5 milhões de trabalhadores, ter menos pessoas contaminadas pelo coronavirus do que em frigoríficos em um dado momento e em determinados casos, as cidades pequenas com frigoríficos chegaram a corresponder a 33% infectados pelo Covid-19 do total do Estado do Rio Grande do Sul.
No entanto, a imprensa se cala, ou melhor, faz uma campanha de que, no setor da alimentação, com relação ao coronavírus, o país está a mil maravilhas é para ocultar o mesmo que acontece com o país, ou seja, vamos fingir que o coronavírus não está contaminando, que está diminuindo, que os patrões que só se preocupam com o lucro de suas indústrias, agora está fornecendo Equipamentos de Proteção de Segurança (EPIs) a seus funcionários, que está fornecendo insumos contra o coronavírus e, ainda está fazendo com que os trabalhadores, que vivem praticamente, um colado ao outro, agora estão mantendo o distanciamento de, não de um e meio metros de distância, mas de dois metros.
O que realmente acontece é o fascista Bolsonaro acabou com o restante de fiscalização, por parte do governo, através de medida provisória, no mês de julho e, os fiscais que restaram, não podem punir, mas simplesmente “orientar”.
A farsa esta montada, e os mais de 160 mil mortos, bem como, no caso do frigorífico, os mais de 250 mil contaminados, ou seja, metade dos operários estarem com Covid-19, podemos confiar que, com os patrões, golpistas e sua imprensa, tudo esta indo muito bem, só não a população explorada e o conjunto dos trabalhadores, principalmente dos frigoríficos.
É preciso, para que os trabalhadores possam sobreviver diante do tamanho ataque dos patrões, vem como seu governo, organizar a greve nos frigoríficos, que deve ser nacional, com a Central Única dos trabalhadores (CUT) à frente dessa luta.

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