Assim como Trump e a burguesia, a Deputada Estadual em São Paulo, Isa Penna do PSOL deseja impor um controle sobre a internet. Usando como pretexto o caso do youtuber PC Siqueira. Na sua conta no Twitter, a deputada do partido da esquerda pequeno-burguesa reivindica a ”regulamentação do uso da internet. JÁ”.
“O caso do PC Siqueira nos trás apenas duas conclusões: Linchamento virtual é grave e pornografia infantil é crime. Independente se foi mesmo ou não ele o participante das conversas, é urgente que nós políticos e o povo pensemos em soluções de regulamentação do uso da internet. JÁ”
Apresentando uma demagogia barata (”nós políticos e o povo”), a deputada do partido da “liberdade”, aproveita qualquer ângulo do acontecimento ( o caso PC Siqueira) para defender a “ regulamentação” da internet. Segundo ela, se o suposto assédio realmente aconteceu, tem de ser condenado em nome de que “pornografia infantil é crime“; se, por outro lado, ocorreu uma manipulação, então “linchamento virtual é grave”. Assim, na verdade para Isa Penna não importa nenhuma coisa nem outra, mas sim que a internet tem de ser controlada, e liberdade de expressão das pessoas, cerceada.
A esquerda pequeno-burguesa tem de maneira ostensiva defendido a censura e o controle das redes sociais. Em nome de uma “luta identitária” contra o “racismo, homofobia e machismo” é fomentada uma ampla campanha de “cancelamento”, inclusive de livros, filmes e agora de estátuas.
A deputada Isa Penna do PSOL é conhecida por reivindicar essa “luta identitária”, inclusive fomentando “ações” inócuas e discursos inflamados (igualmente inócuos) na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A política de “regulamentação” da internet também é fomentada com base na pretensa luta contra as fakes news. Nos Estados Unidos, a campanha da esquerda norte-americana contra as notícias falsas vinculadas pelo trumpismo, permitiu ao próprio Trump utilizar dessa “luta” contra as fake news para propor um maior controle sobre as redes sociais.
O que a esquerda que defende a “regulamentação” não se dá conta é que na prática está defendendo a censura e o autoritarismo. No Brasil, o PSOL segue essa mesma tendência autoritária, apoiando fechamento político do regime. E, para variar, quem mais perderia com essa “regulamentação” (censura) da internet seria justamente a esquerda e a população pobre, que não tem outro meio de difusão de opinião, ao contrário da burguesia e da direita, dona dos monopólios de televisão, rádios, jornais e revistas.