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Violência contra as mulheres

40% das mulheres já sofreram assédio moral no trabalho

Dados de pesquisa refletem aquilo que já é do conhecimento de todas as mulheres, as trabalhadoras são a parcela mais oprimida dentro da sociedade e do capitalismo

As mulheres são a parcela da classe trabalhadora mais oprimida, e isso não seria diferente em um dos ambientes em que ela é mais explorada, no caso o mercado de trabalho. Segundo pesquisa do Instituto Patrícia Galvão realizada com 1500 pessoas (1000 mulheres e 500 homens) cerca que 40% das mulheres já sofreram assédio moral em seus postos de trabalho, contra 13% dos homens. Gritos, xingamentos e outras agressões são os mais relatados pelas vítimas.

Quanto a outros atos de violência psicológica contra as mulheres, 40% revelaram que já sofreram com o trabalho excessivamente supervisionado, ou seja, uma grande pressão psicológica, além de 39% já ter recebido convites para sair ou sofreram alguma insinuação constrangedora no trabalho vinda de algum homem. Quanto a preconceito ou abuso devido ao sexo 36% das mulheres consultadas revelaram já terem sofrido também com esse tipo de situação no trabalho por serem mulheres. No total, 76% das mulheres afirmaram já ter passado por uma ou mais situações de violência e assédio em seus empregos.

As mulheres são ainda mais oprimidas em seus trabalhos justamente porque as suas condições dentro do mercado de trabalho são piores, mulheres tendem a ocupar cargos mais baratos e a realizarem serviços que requerem menos instrução e consequentemente acabam sendo as maiores vítimas diante de crises econômicas e de ambientes insalubres no mercado de trabalho. O capitalismo que já explora ferozmente todos os trabalhadores chega com força ainda maior para com as mulheres, que são ainda mais oprimidas e sofrem ainda mais e de forma mais potencializada todos os problemas vindos da exploração capitalista.

Além dos problemas causados pelo capitalismo, as mulheres ainda precisam lidar com o machismo e o preconceito, que apenas potencializam a opressão que as mesmas já sofrem fora dos seus postos de trabalho. A opressão das mulheres no mercado de trabalho acontece de forma muito mais intensa por elas serem previamente a parte mais oprimida da sociedade, e todas as suas condições são reflexo de toda a estrutura que proporciona essa opressão e exploração dentro da sociedade capitalista.

Diante de um quadro tão violento, é mais do que necessário a mobilização e a organização das mulheres trabalhadoras pelo governo operário e pelo fim da exploração capitalista e por seus direitos democráticos. Somente com a revolução social e com o fim da exploração capitalista é que as mulheres conseguirão a sua verdadeira emancipação social. Por isso é imprescindível a sua participação e organização dentro do partido operário revolucionário, por se tratar da parcela mais oprimida da classe trabalhadora.

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