Um ano depois da implantação do árbitro de vídeo no futebol nacional (VAR) fica claro a que veio, destruir o esporte do povo. Torcedores, jogadores, técnicos, equipes, até mesmo comentaristas dos meios de comunicação burgueses não escondem a insatisfação com VAR, que passou a protagonizar o cenário do maior esporte de massas do planeta.
Foram inúmeros os debates sobre a atuação do VAR, não houve uma rodada sequer do maior campeonato nacional do mundo, o Brasileirão, sem jogos com resultado contestado. Todas as equipes estiveram em algum momento implicadas nas polêmicas, produto de decisões duvidosas e arbitrárias.
O futebol perdeu muito do seu brilho, de sua dinâmica, se tornou tedioso, cheio de intervenções externas, ficou esvaziado de emoções, da vibração mais autêntica da comemoração de um gol, que agora só pode ser festejado depois do VAR confirmar se valeu ou não.
As polêmicas com VAR estão em todas competições do globo, inclusive a maior delas, a Copa do Mundo, que teve como campeã a França extremamente contestada pela atuação do árbitro de vídeo.
É importante ter em conta que o VAR é também um negócio lucrativo, que é controlado por um grupo restrito de capitalistas. O árbitro de vídeo é mais uma forma dos capitalistas ampliarem seus lucros explorando o futebol.
A burguesia que tomar de assalto o futebol do povo, são diversos os ataques: jogos de uma só torcida, preços de ingressos extremamente altos, proibições de consumo de bebidas, entrada com faixas e bandeiras, torcidas organizados, além do monopólio das transmissões em canais abertos e fechados.
O futebol é a expressão mais autêntica do povo, os maiores jogadores de futebol do mundo saíram das comunidades mais pobres. O futebol pertence ao povo e deve ser preservado na sua essência. É preciso uma intensa campanha contra todas as medidas de destruição do futebol, a começar pelo fim do VAR. O futebol é nosso! Fora VAR!