Desde o golpe de Estado de 2016 até agora, todos os desígnios dos EUA estão sendo avalizados pelos fantoches do imperialismo. Nesta quarta-feira (31), os ianques oficializaram o que já vinham costurando desde o apoio que deram aos golpistas em 2016, quando derrubaram a presidenta Dilma Rousseff (PT) e colocaram o lacaio Michel Temer (MDB) na presidência. O Brasil, então, passa a ceder buchas para os canhões dos capitalistas norte americanos, e, escancara-se, portanto, toda a trama política do imperialismo: destruir todos os partidos nacionalistas e de esquerda da América Latina, para avançar com a política de terra arrasada que implantaram no oriente médio.
O acordo foi assinado em encontro entre Donald Trump e seu vassalo Jair Bolsonaro, em Washington. Esse passo facilita futuras cooperações militares entre os dois países, bem como a compra de armas e equipamentos de defesa dos EUA. Além disso, de acordo com o “Chicago Boy” Paulo Guedes, um acordo comercial com os EUA foi fechado no mesmo dia.
Diante da escalada de tensão entre os EUA e os países que se negam a seguir sua cartilha, é de se esperar que, caso algum conflito militar entre na ordem do dia, os soldados brasileiros é que irão proteger os interesses das grandes corporações do imperialismo. Nesse sentido, a crise provocada pelos ataques dos EUA contra a Venezuela, pode acossar os EUA a incumbirem os militares brasileiros de satisfazerem seus desejos, legando a nós, todo o serviço de carnificina.
É preciso denunciar esse estratagema político do imperialismo, que está afundando em uma enorme crise, mas prolonga sua política de submissão através de governos golpistas e lacaios, como é o caso de Jair Bolsonaro (PSL).