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RJ: Escola com fascismo intensifica os ataques ao Colégio Pedro II

Na terça (19), o deputado Márcio Labre (PSL-RJ), coloca seu mandato a serviço do projeto de fascistização da educação pública, através do que a direita golpista chama de “Escola sem Partido”.

É necessária a compreensão que, apesar dos ataques estarem concentrados principalmente sobre o Colégio Pedro II, trata-se de uma tentativa de destruição total do pensamento crítico dentro de todas as escolas e universidades do país.

Prova disso são as constantes intervenções do governo, por meio dos militares, em diversas escolas e universidades do País.

Em Brasília, algumas escolas estão sendo militarizadas e passarão a ser controladas pela PM local.

Lá o pretexto é combater a violência. Dessa forma, o governo do Distrito Federal, comunicou ao sindicato dos professores do DF (SINPRO), a militarização de quatro escolas como parte de um projeto piloto, que deverá ser estendido a todas as demais escolas da região.

Com o mesmo discurso de combate à violência dentro das escolas, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), diz ver com bons olhos o projeto de militarização, enviado para a câmara de MG pelo deputado estadual Bruno Engler (PSL).

No Rio de Janeiro, milhares de alunos estão sendo impedidos de se matricularem nas escolas por falta de vagas e de professores.

A ideia é criar o caos no sistema público de educação, para conquistar a opinião pública no sentido da militarização de todas as escolas do país.

No primeiro dia do mandato do atual governo ilegítimo, o ministro da educação colombiano, Velez Rodriguez, por decreto, possibilita a adesão de escolas públicas ao modelo que chamam de cívico-militar.

Diz o ministro:

“ Acho que os colégios militares hoje no Brasil representam um modelo que dá certo, que tem disciplina, que tem bom desempenho nos índices de valorização de evolução. Então, esse modelo de colégios militares ou colégios cívico-militares, que existem em alguns lugares, é bom. As crianças gostam, as famílias gostam. Por que não apoiar isso se está dando certo?”

Está claro que as intenções do grupo reacionário e fascista que assaltou o poder em nosso país, com o apoio da burguesia imperialista das grandes potências, sobretudo a norte americana, é criar um ambiente adequado e fértil para o crescimento de um regime de violência contra a população.

Esse regime se faz necessário para conter as tensões de classes que estão se intensificando devido ao aprofundamento da crise do capitalismo, que tem levado milhões de pessoas à miséria em todo mundo.

Para o estabelecimento de um regime de austeridade e supressão dos direitos da classe trabalhadora, a escola deve ser amplamente e prioritariamente atacada para formar uma massa acrítica o suficiente para aceitar e colaborar com o novo regime de tipo fascista.

Nesse sentido, a luta contra o programa da escola com fascismo não deve e não pode ser encarado como uma luta individual dessa ou daquela instituição, por mais que ela se encontre no olho do furacão, como é o caso das escolas que estão sendo militarizadas em Brasília, Minas Gerais e do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.

Os professores devem se organizar em seus sindicatos e organizações que os representam e unificarem as lutas em torno da defesa à liberdade de cátedra, em uma ampla aliança com todos os setores de luta que estão se movimentando para se colocar em combate às medidas covardes e absurdas desse governo contra a classe trabalhadora.

Mobilizar as bases, fazer manifestações e atos contra o projeto de escola com fascismo, participar das mobilizações sindicais no sentido da construção de uma greve geral contundente, levantar as palavras de ordem “Fora Bolsonaro e Todos os Golpistas” são alguns dos caminhos que devem ser tomados por aqueles que não vão admitir serem atacados e vilipendiados por qualquer que seja o governo.

A unidade das lutas é imperativa e a única saída vitoriosa para colocar abaixo o golpe de estado e o regime fascista que tenta se estabelecer em nosso país.

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