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Um primeiro balanço da Greve Geral e a continuidade da mobilização

Com a  exitosa paralisação nacional e atos em mais de 500 cidades, dessa sexta , dia 14, chegou-se ao ponto mais alto, mais combativo e mais importante até agora, de um mês, iniciado em 15 de julho, em que os trabalhadores, a juventude e os explorados de todo o País realizaram gigantescas mobilizações contra o governo ilegítimo de Bolsonaro e seus ataques.

Por conta da greve, da participação ativa de dezenas de milhões de trabalhadores e, destacadamente, do seu setor mais combativo, a classe operária das fábricas, usinas, refinarias, setor elétrico, dos transporte, dos correios etc. o dia 14 de junho marca um significativo avanço quantitativo e qualitativo da luta que vem crescendo, na mesma proporção em que cresce a crise do governo ilegítimo de Bolsonaro, como se viu – de forma acentudada – ao longo dessa semana com os vazamentos que – até agora atingiram pilares do que  fraudulento que é a operação lava jato, com as demissões de três generais do primeiro e segundo escalões do governo, entre outros.

A mobilização superou, na prática, a orientação reacionária de dirigentes políticos e sindicais da esquerda que se opõem à política de enfrentamento com o governo e a direita golpista e defendem um entendimento e, até mesmo, um apoio às políticas reacionárias do governo, como os governadores do Nordeste que se colocaram a favor da “reforma” da Previdência que quer roubar entre R$ 900 bilhões e R4 1,2 trilhões dos trabalhadores, liquidar com as aposentadorias da imensa maiora dos trabalhadores etc..

A mobilização desse 14 de junho, se opôs – na prática – à política defendida e praticada por setores da esquerda que atuam para construir uma frente com golpistas do PSDB e outros (como fazem o PCdoB, a direita do PT, Boulos/PSOL etc.), desviando a atenção do ativismo para uma CPI fajuta no Congresso Nacional golpista, de onde não pode vir qualquer solução real para a crise que possa interessas aos trabalhadores e demais explorados, mas apenas “saídas” que preservem os interesses dos verdadeiros donos do golpe. Nem falar da política dos que defendem que “seria bpm que Bolsonaro ficasse até 2022”, como afirmou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em entrevista à TV Cultura.

Em sentido oposto, os atos e a paralisação deste 14 de junho, mostram qual é o caminho para derrotar os golpistas. É nas ruas, nas grandes mobilizações, por meio da unidade dos explorados com seus métodos de luta, como a greve geral por tempo indeterminado, que vamos derrotar a direita e impor nossas reivindicações.

É preciso dar continuidade à esse movimento, por meio do fortalecimento da organização de milhares de comitês de luta em todo o País, de uma ampla campanha nos locais de trabalho, estudo e moradia de uma greve geral por tempo indeterminado.

É preciso superar a política de lutas parciais (testada e reprovada nos últimos anos) e fazer avançar a mobilização em torno de uma perspetiva de conjunto, uma alternativa própria dos trabalhadores e da juventude diante da crise atual tendo como reivindicações centrais o  Fora Bolsonaro e todos os golpistas, a liberdade para Lula e a defesa de Eleições Gerais, com Lula candidato.

Como defendemos nos atos, ara debater os próximos passos da luta, a Frente Brasil Popular, a CUT, partidos e demais setores que encabeçaram as mobilizações, que fizeram a greve e não atuaram na sua sabotagem junto com a direita, como muito sindicalistas pelegos, patronais, golpistas, com os quais se busca uma “unidade” que não serve para fazer avançar nem um centímetro  a luta dos trabalhadores, precisam realizar uma reunião imediata  discutir a continuidade da luta, que precisa avançar diante da crise do governo e da tentativa dos golpistas de manter a ofensiva contra os explorados como se vê na tramitação da “reforma” da Previdência, nas privatizações e outros ataques que não podem ser barrados isoladamente.

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