O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou na última terça-feira (3) que as Forças Armadas venezuelanas façam exercícios militares na fronteira com a Colômbia entre os dias 10 e 28 de setembro. A ação determinada por Maduro é uma reação às declarações feitas pelo presidente da Colômbia, Ivan Duque, que acusou o governo venezuelano de dar apoio às FARC.
Na semana passada, Ivan Márquez, líder das FARC, anunciou a retomada da guerrilha armada contra o governo da Colômbia. A decisão não foi bem aceita pelo presidente Ivan Duque, que aproveitou a situação e acusou a Venezuela de apoiar uma “quadrilha de narcoterroristas”, manifestando uma clara ameaça de guerra e demonstrando assim que o governo colombiano é completamente submisso aos interesses do imperialismo dos EUA. Maduro respondeu que Duque “quer acusar a Venezuela de causar uma guerra que tem 70 anos na Colômbia”, além de decretar “alerta laranja” na fronteira com o território colombiano, como manobra de defesa contra a ameaça do governo capacho dos norte-americanos.
O governo da Colômbia demonstra, através do tom belicoso desta declaração política, o seu total alinhamento e subserviência à política dos EUA. Trata-se de mais uma opção de ataques e ameaças do imperialismo contra a Venezuela, que tem resistido bravamente às investidas.