Da redação – Diante da reportagem do jornal The Intercept sobre a fraude jurídica da operação Lava Jato para prender Lula, que comprovou a conspiração de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol no caso, a força-tarefa escreveu nota pública para denunciar “que seus membros foram vítimas de ação criminosa de um hacker”.
Ou seja, de forma indireta, apenas revela que as fontes e informações divulgadas pelo jornal são verossímeis.
Se foram hackeados, significa que os dados, prints e informações são verdadeiras.
O próprio jornalista Glenn Greenwald, dono do The Intercept, publicou em seu twitter:
1/ MPF/Lava Jato emitiu uma longa declaração sobre nossa reportagem que (a) não negou nada que nós publicamos, incluindo os piores atos deles e (b) confirmou que o material no nosso arquivo é autêntico, o que nós já sabíamos. https://t.co/ACnynyTd8F
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) 9 de junho de 2019
2/ Ironicamente, as mesmas pessoas que divulgaram as conversas privadas de Lula – incluindo muitas que não tinham nada a ver com assuntos de interesse público – agora estão tentando se colocar como vítimas de uma terrível invasão de privacidade. Lembra? https://t.co/GxGSxoNtJ8
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) 9 de junho de 2019
3/ Ao contrário da horrível invasão de privacidade que perpetraram, já dissemos que somos jornalistas e, portanto, só publicaremos material relacionado a assuntos públicos, não informações pessoais. Os promotores da LJ não são vítimas; esta reportagem mostra: eles são o oposto.
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) 9 de junho de 2019