Entre os dias 16 e 18 de outubro, cerca de 400 filhos de agricultores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra discursaram na Assembleia Legislativa do Paraná e entregaram um documento sobre a violência que estão sofrendo. O ato ocorreu na cidade de Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba.
Há 16 mil famílias acampadas no interior do Paraná que tem sido ameaçadas de despejo durante os meses do governo do governador Ratinho Júnior, do PSD. Durante sua campanha já era perceptível que o MST iria sofre com seu governo uma vez que ele candidatou sob forte apoio do agronegócio.
Durante seu governo a Polícia já realizou sete despejos, deixando 500 famílias ao relento. Além desses, está prestes a ocorrer mais um despejo envolvendo uma área de 692 hectares já avaliado pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) como “latifúndio improdutivo” desde 2008, pertencente ao Grupo Atalla.
Os focos de despejos tem sido terras em que são habitadas e há cultivo da terra como forma de subsistência há décadas, entre dez e trinta anos em que há famílias trabalhando.
O governador Ratinho Júnior, além de braços dados com o agronegócio deu e declarou apoio eleitoral ao fascista Jair Bolsonaro.
Governadores como Wilson Wtzel, no Rio de Janeiro, João Dória em São Paulo e Ratinho Júnior no Paraná, entre outros fascistas e Jair Bolsonaro na presidência deixam bem claro porque exigir nas ruas Eleições Gerais.
Afinal, se já é nítido para muitos que a eleição presidencial foi fraudada quando Lula foi preso no mesmo ano da eleição e por uma série de manobras golpistas o candidato que, de acordo com a vontade da população, seria eleito no primeiro turno, não estava nem inscrito na urna eleitoral. Em um país em que o eleitorado não pode votar em quer para presidente todas as outras eleições estão igualmente e com menos esforço fraudadas.
Para que seja possível derrubar Bolsonaro e todos os golpistas, exigir eleições gerais com Lula candidato; é preciso organizar essa luta. Nesse sentido, vai ser realizado em dezembro, nos dias 14 e 15 a II Conferência de Luta Contra o Golpe e o Fascismo. O local vai ser como a I Conferência – na Quadra dos Bancários, no Centro da cidade de São Paulo.
A I Conferência foi capaz de agrupar 30 mil pessoas em Brasília, em agosto de 2018 registrando a candidatura de Lula. Inclusive com uma importante e expressiva participação do MST. Em um mês de preparação foi possível esse resultado. O que mostra que organização é fundamental. Todos à II Conferência!