O ato convocado pelos Comitês de Luta contra o golpe, PCO e outras organizações de esquerda para o último domingo, 31, na Avenida Paulista reuniu cerca de mil pessoas em frente ao MASP.
O ato contou com várias demonstrações de repúdio à celebração do golpe militar de 1964 que o governo Bolsonaro convocou para que os militares nos quartéis comemorassem os 21 anos de ditadura militar que prendeu, torturou, assassinou, perseguiu milhares de pessoas.
No ato na Avenida Paulista houve a apresentação da Banda Revolução Permanente, de militantes do PCO, que animou a atividade com um repertório de músicas políticas. Os manifestantes portavam cartazes contra a ditadura e gritavam palavras de ordem “Fora Bolsonaro”, “Ei Bolsonaro Vai Tomar no Cu”, “Ditadura Nunca Mais”, “Abaixo a Ditadura”, “Tortura Nunca Mais”, “Fascistas! Não Passarão!”. Milhares de panfletos, cartazes e adesivos pelo “Fora Bolsonaro” e “Liberdade para Lula” foram distribuídos amplamente para as pessoas que estavam na Avenida Paulista.
Organizações das torcidas organizadas de São Paulo, como a “Democracia Corintiana” e “Porcomunas” também participaram do ato. Militantes do PT, e ativistas em geral participaram do ato.
Um boneco de “Judas” com uma máscara do torturador do DOI-Codi, o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, com um cartaz dizendo, “Sou Ustra, torturador, ídolo do Bozo”, foi queimado em protesto pelos manifestantes.
No ato também foi convocado o ato do dia 7 de abril que marcará um ano da prisão política do ex-presidente Lula. Haverá atos em várias cidades e capitais. Em São Paulo o ato será na Avenida Paulista.