Entrou em vigor a mais dura sanção do governo dos EUA contra o Irã, visando destruir a economia daquele país e poder derrubar o governo. Por não se curvar aos ditames imperialistas, o Irã já vinha sendo impedido por décadas de negociar seu principal produto – o petróleo. Até recentemente, apenas empresas de 8 países – China, Coreia do Sul, Grécia, Índia, Itália, Japão, Taiwan e Turquia – tinham permissão para comprar petróleo iraniano. Esta concessão acaba de ser revogada, unilateralmente, pelo presidente Trump.
As consequências desse tipo de embargo são catastróficas para a economia iraniana. Desaquecimento econômico, desemprego, escassez de produtos, inflação, instabilidade social e política. Segundo o jornalista Alberto Rodriguez Garcia, as consequências chegam a ser piores para a população do que as guerras.
A proibição é feita por intermédio do Tesouro norte-americano, que controla os fluxos de dólar internacional, e assim pode barrar qualquer empresa de fazer negócios internacionalmente. Estas sanções são prática comum do governo estadunidense para isolar economicamente países que não se curvam às suas exigências, como Coreia do Norte, Cuba e Venezuela.
A imprensa golpista não faz qualquer menção desta prática criminosa, e anuncia as dificuldades econômicas daqueles governos como culpa dos seus governantes. Enquanto isso, o governo imperialista norte-americano, que se anuncia como um paladino da democracia e da liberdade, segue violando a soberania de outros povos, proibindo-os de fazer comércio internacional.