Após a volta das mobilizações populares, a soltura de Lula e a retomada de uma luta que se intensifica a cada dia, é de caráter essencial a organização política da esquerda em torno de um eixo mobilizador, prático e consciente, que dê prosseguimento à luta popular no próximo período. Tendo isso em mente, o Partido da Causa Operária (PCO) e os Comitês de Luta Contra o Golpe convocam a todos os companheiros dispostos a avançar contra os golpistas, a derrubar o governo Bolsonaro, anular todos os processos farsa que incriminam Lula e garantir novas eleições com Lula candidato a se juntarem às milhares de pessoas que estarão em São Paulo, nos dias 14 e 15 de dezembro, na segunda edição da Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe.
Essa Conferência, principalmente após os últimos eventos que põe às claras a crise do regime golpista e a força popular expressa em torno da figura de Lula, deve estar marcado no calendário de cada militante como um dia essencial para a organização e a deliberação de políticas capazes de derrubar o governo golpista.
Por isso, os Comitês de Luta Contra o Golpe, organizados em todo país e promovendo atividades práticas semanais, estão organizando desde já para levar o maior número de pessoas possíveis de todo país, rumo a São Paulo. A forte tendência à mobilização na atual etapa da luta popular indica que a Conferência passará a assumir um papel ainda mais importante do que a última, realizada em 2018,. Sendo assim, em todas as regiões do país, caravanas organizadas pelo Partido da Causa Operária e os Comitês irão levar milhares de militantes para o evento, do Sul ao Norte do Brasil.
O Brasil hoje enfrente um período de grande crise econômica e social, uma população pobre e esmagada por capachos do imperialismo, um governo semi-colonial que massacra seu próprio povo nas periferias, em um verdadeiro estado de guerra contra a população. Lula, o favorito a ganhar as eleições, foi impedido de concorrer em uma histórica fraude eleitoral que consolidou a subida de um fascista ao poder. Com toda esta situação, torna-se indispensável colocar em prática uma política que verdadeiramente faça a mobilização avançar. Não podemos aguardar até 2022 – até lá, o golpe e o imperialismo irão fazer coisas muito piores do que já conseguiram em apenas 10 meses de governo Bolsonaro. É preciso agir já, e a Conferência Nacional é o local onde todos se aglutinam para poderem, a partir daí, prosseguir na luta por todo país.