As novas mensagens reveladas pelo The Intercept Brasil, envolvendo os procuradores da Operação, golpista, Lava Jato, apresentaram mais elementos em que a tal “luta contra a corrupção” está bem longe do interesse dos “paladinos” da justiça.
O grande protagonista dos novos diálogos divulgados é o procurador, cidadão de bem, Deltan Dallagnol, o promotor que liderou a Operação Lava Jato. Nestes diálogos divulgados o promotor está muito preocupado em lucrar com a repercussão da operação golpista. Ele aparece discutindo com outro promotor a criação de uma empresa para gerenciar palestras em que ele poderia faturar. A empresa usaria as mulheres dos promotores para disfarçar a empreitada.
Em um diálogo Dallagnol é questionado sobre excessos de viagens e displicência com a Operação. Em resposta, Deltan reclama que está gastando muito tempo com a operação e perdendo dinheiro com isso e que não é para ninguém se meter na sua vida. As viagens constantes, do diálogo, são as tais palestras que o promotor está fazendo para faturar em cima da “fama” da operação Lava Jato. Um detalhe importante é que Dallagnol é promotor público, ou seja, deveria trabalhar em regime de exclusividade para o setor público e não utilizar o tempo que deveria se dedicar ao serviço público para faturar um por fora. Ou detalhe é que o salário de Dallagnol é superior a R$ 33 mil, uma fábula diante das dezenas de milhões de assalariados do País.
Entre os diálogos há um entre o juiz Sérgio Moro e Deltan Dallagnol em que este pede para que seja liberado uma verba de R$ 38 mil para que seja feito um vídeo promocional da Operação Lava Jato e Sérgio Moro libera. Neste caso fica escandaloso como Moro e Dallagnol atuavam juntos para promover a operação e utilizando de métodos completamente ilegais. Os R$ 38 mil liberados por Moro não pertencem a ele, é dinheiro público, e não pode ser usado para promover operação de investigação. Moro é juiz do caso e não pode ajudar a promotoria de acusação.
Já era evidente e agora é comprovado que a Operação Lava Jato não passa de uma conspiração para facilitar o golpe de estado no Brasil. É uma armação montada não para lutar contra a corrupção, mas pelo contrário para organizar um grande esquema de corrupção envolvendo todos os promotores. As denúncias não terão efeito sobre as instituições do judiciário que também estão envolvidas no golpe. Somente a mobilização popular pode exigir o fim da Operação Lava Jato e anulação de todos os processos contra Lula.