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Luta pela Terra

É preciso reagir aos despejos contra os sem-terra

Os latifundiários realizaram mais uma tentativa de despejo violenta no Paraná e mostra que os trabalhadores sem-terra tem que reagir contra os despejos

No último dia 3, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) tentou despejar de maneira violenta cerca de 50 famílias do acampamento Companheiro Sétimo Garibaldi, localizado no latifúndio São Francisco, município de Querência do Norte, sob a bandeira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).

Ratinho Júnior montou um enorme aparato repressivo com mais de 150 policiais militares, 40 viaturas e helicóptero. Durante a madrugada, os policiais chegaram atirando com balas de borracha e ferindo diversos acampados, incluindo crianças e estabelecendo um clima de terror entre as famílias.

Segundo informações do MST em menos de oito meses, o fascista Ratinho Junior (PSD) já realizou oito despejos contra o movimento no Estado do Paraná e todos foram realizados com violência.

No final de novembro a Polícia Federal, Polícia Militar e pistoleiros despejaram de maneira conjunta mais de 5 mil sem-terra dos acampamentos Abril Vermelho, Irmã Dorothy e Irany de Souza, nos municípios de Casa Nova e Juazeiro, no Norte da Bahia, começaram a ser despejadas violentamente. Também com grande aparato repressivo e extrema violência deixou vários feridos, incluindo um trabalhador sem-terra atingido na cabeça.

Esses despejos estão acontecendo de maneira corriqueira e cada vez mais violenta pelos latifundiários e pelo governo Bolsonaro. Um dos motivos do avanço de Bolsonaro no campo e a tentativa de aplicar a sua GLO Rural para despejos em ocupações de terra é que não está havendo resposta das organizações de esquerda contra o governo diante desses ataques.

2019 foi um ano em que as ocupações de terra foram muito reduzidas, o que está sendo apresentado pelos bolsonaristas como uma grande vitória contra a luta pela terra. Mas todos sabemos que há uma orientação para não haver ocupações dentro dos movimentos de luta pela terra diante da repressão.

É preciso reagir aos ataques da direita. A política de evitar o confronto com o latifúndio e a direita vai levar a uma derrota dos movimentos de luta pela terra. Está evidente que a extrema direita não vai recuar e que é necessário derrotar Bolsonaro imediatamente para não levar o país a uma ditadura fascista. As áreas que tiveram reintegração de posse tem que ser reocupadas como forma de deter a ofensiva da direita latifundiária.

É preciso mobilizar os trabalhadores que lutam pela terra em grandes ocupações, fechamento de rodovias e partir para o enfrentamento contra a extrema-direita da maneira que for necessária. Está na ordem do dia a criação de comitês de autodefesa contra a violência da polícias e da pistolagem, todos contratados pelos latifundiários.

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