Trabalhadores do país inteiro intensificam as mobilizações contra a ofensiva dos banqueiros e do governo reacionário e ilegítimo de Bolsonaro, que pretende privatizar os bancos públicos. O Comitê Nacional em Defesa da Caixa Econômica Federal está realizando uma campanha nacional em defesa da Caixa 100% pública.
Na semana passada, realizou atos em duas capitais importantes da região do Nordeste: no centro de Teresina-PI e em Salvador-BA. O primeiro foi em frente à agencia Areolino Abreu, contou com a participação dos trabalhadores bancários e da população local, que parou para apoiar a manifestação contra a política de desmonte da Caixa.
Já o segundo, teve o lançamento da campanha no dia 17 em frente ao Edifício 2 de julho, na Av. Luiz Viana, onde estão localizadas várias dependências administrativas do banco. O ato contou com a participação de vários representantes das entidades, dos trabalhadores bancários e dos funcionários das dependências, em manifestação contra a privatização do banco.
Os atos se colocam frontalmente contra a política dos golpistas, que visa liquidar o banco como instrumento de desenvolvimento da região, e como garantidor dos benefícios sociais para toda a população, principalmente o da região do Nordeste, que sofre mais acentuadamente as consequências dos ataques desse governo.
A precarização das condições de vida dos trabalhadores e da população em geral agravam-se a cada dia, e chegam a níveis insuportáveis. Todos os dias são aprovadas medidas de profundo ataque aos direitos e conquistas da classe trabalhadora. É fato que o governo reacionário de Bolsonaro, fruto de um golpe de Estado financiado pelos banqueiros, capitalistas e o imperialismo, não tem solução para a profunda crise econômica do país, reflexo da grave crise do conjunto da economia capitalista mundial.
Para salvar da bancarrota os lucros de um punhado de ricos banqueiros, industriais, latifundiários, especuladores e parasitas de toda a sorte, e tentar conter a crise política de seu governo (expressão de interesses divergentes e mesmo antagônicos entre setores principais da burguesia, como os do grande capital financeiro e do grande capital industrial), tudo o que o governo golpista tem a oferecer são ataques cada vez mais violentos as já duras condições de vida dos trabalhadores: arrocho salarial, demissão em massa, aumento de impostos, ataques a aposentadorias, fim da previdência pública, sucateamento da Educação, Saúde, privatizações, etc.
“Neoliberalismo”, “modernidade”, não importam os jargões que se adotem para os “modelos econômicos” da burguesia, a essência da política e do plano econômico é lançar sobre as costas dos trabalhadores e do conjunto da população explorada todo o ônus da especulação e da orgia capitalista nacional e internacional.
Os atos dos trabalhadores da Caixa expressam o crescimento de um profundo sentimento de revolta e um enorme potencial de luta, já demonstrado pelos diversos movimentos grevistas que vão eclodindo pelo país (petroleiros, portuários, servidores federais e estaduais, metroviários, professores, etc.).
Confrontados pelos duros ataques cada vez mais violentos da burguesia e seus governos, os trabalhadores estarão obrigados a lutar. A tarefa central que se coloca nesse momento é preparar e organizar uma forte reação unitária do conjunto dos trabalhadores contra a ofensiva dos patrões e do seu governo ilegítimo, fascista, com a criação, em todos os locais de trabalho, de Comitês de luta que tenha como palavra de ordem principal o Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Eleições Gerais Já!