O regime golpista instaurado no país tem como principal objetivo destruir a economia nacional, depois de 30 anos o Brasil volta a exportar madeira bruta para Europa. A crise econômica produzida pelo golpe que destruiu boa parte dos setores da produção nacional, além da entrega de boa parte do patrimônio nacional (estatais e recursos naturais), produz como efeito o retorno de atividades que haviam desaparecido. O golpe comandado pelo imperialismo impõe ao Brasil uma economia de tipo colonial baseada em atividades do setor primário.
Do porto de Ilhéus sairá 27 mil toneladas de toras de eucalipto, vendidas pela Norflor Empreendimentos Agrícolas de Montes Claros (MG) a fábrica de papel The Navigator Company, com destino a Portugal, sendo uma entrega experimental em julho e outra prevista para agosto. O reaparecimento deste tipo de atividade, que não gera empregos e que esteve extinta por três décadas, reflete o impacto econômico da crise política no Brasil depois do golpe, uma vez que percebe-se que com esse tipo de ação o Brasil está andando para trás. Bolsonaro quer que o Brasil volte a ser uma colônia atrasada.
A única saída para superar a crise econômica é derrotar o golpe. Mobilizar as grandes massas da população para pôr um fim ao governo ilegítimo de Bolsonaro e impedir um retrocesso ainda maior. Os setores produtivos destruídos precisam ser reativados, os trabalhadores devem ocupar as fábricas e retomar seus empregos, os setores privatizados devem ser estatizados novamente sob o controle dos próprios trabalhadores. O controle da economia nacional deve estar nas mãos da classe trabalhadora. É preciso lutar por um governo eleito pelo povo: Libertar o ex-presidente Lula e pedir nova eleições em que ele seja candidato!