Barreiras de ferro, diversas viaturas, policiais armados com armas pesadas até dentro da capela onde o corpo do neto de Lula estava sendo velado, foram algumas das medidas tomadas pelo regime golpista para controlar a ida do ex-presidente ao velório do pequeno Arthur.
Emídio de Souza, deputado estadual do PT, e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e outros dirigentes petistas, chegaram a reclamar da ação ostensiva e exagerada do esquema policial, o qual, obviamente, não condizia com o momento delicado pelo qual a família estava passando. Sandro, filho mais novo de Lula e pai de Arthur, por exemplo, limitou-se a chorar ao lado do caixão do menino.
O ocorrido demonstra que as instituições opressivas do povo, desde o Poder Judiciário, que autorizou a ida do ex-presidente ao velório do neto sob a condição de ficar no local pelo período de – no máximo – 1h30, até os agentes das polícias federal e militar, que intimidavam familiares e amigos abalados pela morte de uma criança, são instituições inimigas da população e devem ser enfrentadas pelos movimentos populares.
Ficou evidente o pavor que estas instituições e de todo o regime golpista têm de Lula e do enorme apoio popular que ele mobiliza, em um momento de crescente rejeição do governo ilegítimo de Bolsonaro e quando amplas massas se revoltam com o regime repressivo que esses setores impõem a toda a população trabalhadora.
É um estado autoritário e perverso, golpista por natureza, que precisa ser confrontado e substituído por verdadeiros representantes dos interesses do povo brasileiro. Abaixo a repressão. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!