Professores do município de Fortaleza estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 18 de abril. É o segundo ano consecutivo que a categoria se vê obrigada a parar suas atividades para evitar perdas salariais.
No ano de 2017, o prefeito Roberto Cláudio (PDT) não concedeu reajuste e apesar dos professores terem passado quase dois meses parados e de terem ocupado por vários dias a sede da SME, as negociações não avançaram.
Apesar da derrota do ano anterior, a categoria não se abateu e em 2018 mesmo a prefeitura concedendo 2,95% (percentual da inflação), uma nova greve foi iniciada e a adesão já é bem maior que a anterior, os mesmos reivindicam 6,81% que é o percentual do piso nacional do magistério.
As outras categorias também amargaram zero em 2017 e 2,95% em 2018, seus respectivos sindicatos estão caladinhos, o SINDFORT/INTERSINDICAL que é o principal representante dos servidores chegou a ameaçar greve junto com os professores, porém roeu a corda e até o momento está inerte.
Os professores estão atentos e conscientes de que a falta de reajuste é culpa do golpe e que a luta deve ser travada tanto no âmbito local como nacional, já os servidores estão órfãos, pois a INTERSINDICAL/PSOL late mas não morde.
Cabe então aos servidores cobrarem imediatamente uma posição do SINDFORT, é forçar o mesmo mobilizar e organizar a luta contra os retrocessos a classe trabalhadora promovidas pelos golpistas..