Desde que Lula se rendeu às instituições golpistas no último sábado (7), instalou-se em frente ao prédio da sede da Polícia Federal em Curitiba um grande e amplo movimento de resistência permanente, chamado de Acampamento Lula Livre.
Diversas organizações dos movimentos sociais e operários, encabeçadas notadamente pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), ocuparam de maneira permanente a região em frente ao local escolhido para servir como cativeiro da prisão política de Lula, até que o ex-presidente ganhe a liberdade novamente.
Já pelo domingo (8) de manhã era intensa a movimentação dos ônibus das diversas caravanas vindas do interior dos estados de São Paulo e Paraná, de modo que ao fim do primeiro dia, mais de 500 pessoas já acampavam em frente a sede da PF, localizada no bairro Santa Cândida, na capital paranaense.
De lá pra cá o número de manifestantes acampados quadruplicou, chegando a mais de 2000 e a estrutura do acampamento se consolidou com refeitório, cozinha, posto de saúde, ambulâncias, ponto de doações, geradores de energia a gasolina e área para assembleias.
A iniciativa representa o maior movimento de resistência atualmente no Brasil, visto que a luta contra o golpe tomou forma na campanha pela liberdade de Lula.
É preciso mais do que nunca que o acampamento cresça de tamanho e em número de pessoas até que se torne um ponto de tensão insuportável para os golpistas, forçando no sentido de ser concedida a liberdade para Lula.
Por isso os movimentos sociais e operários devem ter claro que ocupar Curitiba está na ordem do dia. Todos à Curitiba!