Da redação – Como este diário já denunciou inúmeras vezes desde o início do processo eleitoral fraudulento, a Organização dos Estados Americanos (OEA) veio ao Brasil, convidada pelo governo golpista de Michel Temer, pela primeira vez na história, para legitimar o golpe.
“Estamos impressionados positivamente com o que temos visto com a organização, o papel da autoridades eleitorais e as baixas incidências de ocorrência na maior democracia do continente”, afirmou ontem (28) a chefe da missão da OEA, Laura Chinchilla, ex-presidenta da Costa Rica.
No primeiro turno, a organização já havia dito que não houve fraude alguma e elogiou o processo golpista.
A presença da OEA no Brasil, para legitimar a fraude e a escolha de Bolsonaro pela burguesia, é uma clara ingerência do imperialismo no processo eleitoral e mais uma fraude nessas eleições.
A OEA foi criada pelo imperialismo norte-americano para controlar política e diplomaticamente os países da América Latina e já apoiou diversos golpes de Estado e ditaduras militares no continente. Além disso, Cuba foi expulsa da organização devido à Revolução de 1959 e a Venezuela vive há anos um ataque severo do órgão, que ameaça com intervenção militar e não reconhece suas eleições, embora reconheça a fraude eleitoral brasileira.
Seu presidente, Luis Almagro, é o principal agente do imperialismo para o golpe de Estado na Venezuela e na Nicarágua. Agressor do povo latino-americano, ele parabenizou Bolsonaro pela vitória farsesca: “Felicitamos o povo brasileiro por este dia de eleições e o presidente eleito Jair Bolsonaro”. É um fantoche do imperialismo dando os parabéns para outro.