As universidades públicas brasileiras são um exemplo para diversos países industrializados, onde a juventude está totalmente presa aos altos empréstimos universitários alcançados. Por isso, em campanha eleitoral dos EUA, Bernie Sanders, o candidato socialista, conseguiu grande apoio ao colocar como um dos pilares de sua candidatura a gratuidade das universidades públicas.
Sanders e a esquerda dos EUA fizeram até mesmo cartazes colocando o problema e citando o Brasil como exemplo a ser seguido, isso ocorre por causa do grande caos que o setor privado criou na vida dos estudantes universitários do país. No país mais rico do mundo, existem 55 mil estudantes universitários sem-teto para que possam pagar as mensalidades.
No Brasil, o sistema universitário sofre para que se mantenha gratuito e amplie suas vagas para a população. A luta contra todos os tipos de barreira, como o vestibular, colocam o movimento estudantil em oposição à elitização do terceiro grau. Apesar de todo o descontentamento dentro do movimento estudantil, os golpistas estão no poder e já não precisam de apoio para implementar suas políticas. Mesmo assim, para evitar todos os traumas que uma imposição coloca, fazem pesquisas manipuladas e tentam enganar a população para ampliar seu saque.
O Senado lançou pesquisa informal manipulada, na qual coloca em votação a cobrança de mensalidades para os estudantes com renda superior a 30 salários mínimos, uma forma ludibriar todos para acabar com o fim da gratuidade. Dentro das universidades públicas europeias, o fim da gratuidade foi feita desta mesma forma, sob o pretexto da justiça fiscal, sendo que hoje apenas alguns poucos bolsistas são isentos de pagamento.
O movimento estudantil deve se organizar para enfrentar mais este ataque dos golpistas, colocando a luta contra o golpe em primeiro plano.