Direção, golpista e privatista, da Caixa Econômica Federal realizou um megaevento em Brasília, com a presença de mais de 6 mil gerentes do país inteiro, para anunciar as novas medidas que têm como pano de fundo pavimentar, ainda mais, o caminho da privatização do banco.
Em um megaevento realizado no último dia 16 de abril, no Estádio Mané Garrincha na Capital Federal, que contou com a participação de mais de 6 mil gerentes de todo o país, os prepostos do governo golpista de Michel Temer à frente do banco anunciaram medidas que visam atacar a empresa e seus trabalhadores, cujo objetivo é transformar a CEF, que é um patrimônio do povo brasileiro, em um banco comercial, para logo em seguida entregá-lo nas mãos dos abutres banqueiros nacional e internacional.
O megaevento foi realizado para dar continuidade ao processo de reestruturação na CEF (no último período a direção golpista da Caixa já colocou no olho da rua cerca de 10 mil trabalhadores, com o fechamento de dezenas de agências, descomissionamento de trabalhadores em massa, transferências compulsórias etc.) teve como tema principal o anúncio do encerramento de mais 100 agências, a meta da profissionalização do banco (diga-se uma missão meramente em busca de negócios) e atuar com uma independência maior do governo federal, ou seja, retirar da Caixa, uma empresa 100% publica, a sua função social decorrente a financiamento imobiliário, saneamento básico e infraestrutura com taxas abaixo do mercado para a população, e passar a ser um banco meramente comercial que tem como objetivo dar lucro para meia dúzia de parasitas capitalistas.
Os golpistas já começaram a fazer o fatiamento do banco, como foi anunciado pelo Ministro golpista do Ministério da Fazenda, Henrique Meirelles, através da entrega da Lotex da Caixa, um dos setores de maior rentabilidade para o banco para passar para capitalistas nacionais e internacionais. Estão também na lista dessa entrega o setor de seguridade do banco e a quebra do monopólio da administração dos recursos do FGTS na ordem no valor de R$ 300 bilhões para beneficiar os banqueiros do Bradesco e do Santander.
É necessário barrar esta ofensiva, e a única forma para isso é levantar uma ampla mobilização que unifique os bancários e todos trabalhadores contra o golpe e o imperialismo. Sem barrar o golpe todos dos direitos conquistados pelos trabalhadores estão em risco. Por isso é preciso organizar a mobilização de toda a categoria bancária, junto com todos os trabalhadores, colocando nas ruas uma intensa mobilização para derrotar o golpe e a anulação de todas as suas medidas.