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11 motivos que mostram que essa eleição é uma fraude total

A desconfiança do povo sobre as eleições tem base no real, na experiência. E não é um problema brasileiro apenas, a democracia como ideia não é boa para o capitalismo em decadência, o imperialismo dos tempos modernos, por isso ela é controlada, tutelada, pela burguesia, seja por meio da legislação, do judiciário, da imprensa, por meio da polícia, que adquire uma função política muito clara, inclusive nos momentos de eleição.

Não podia ser diferente com essas eleições no Brasil, aliás muito menos agora, em que vivemos num Estado de Exceção mal disfarçado, resultado do golpe de 2016. Na ânsia por querer vencer o golpe, grande parte da esquerda entrou de cabeça nas eleições, com uma fé sem sentido na sua lisura e na sua capacidade de derrotar o golpe ou de deter a direita.

Não precisamos entrar no mérito dos erros de tal avaliação, coisa que já foi feita de forma incansável pelo Partido da Causa Operária, vamos apenas listar 11 dos motivos pelos quais podemos afirmar categoricamente que essa eleição é uma fraude total:

1 – Lula não é candidato

Essa é a maior prova da fraude, da qual participaram instituições do Estado, a imprensa golpista, a Polícia Federal, o Ministério Público, o Poder Judiciário. Executaram a maior perseguição de que temos notícia no país a um líder político com a maior base social talvez no mundo. Desde forjar provas, testemunhas, inventar crimes com a ajuda do Departamento de Estado Americano (leia-se FBI e CIA), toneladas de matérias em jornais, revistas e televisão massacrando o ex-presidente, julgamentos acelerados em todas as instancias, prisão arbitrária mudando jurisprudência, cassação de direitos fundamentais, proibição de falar, de ser visto, de votar. O campeão de intenções de votos foi preso e depois jogado em um calabouço ao tempo em que o TSE produziu uma das peças mais absurdas daquele tribunal eleitoral, rasgaram um acordo internacional, jogaram no lixo toda a jurisprudência vigente, queimaram a Constituição Federal para negar a Lula o direito de ser candidato. Tudo em tempo, repita-se recorde. Saiba mais

2 – Existe fraude na urna eletrônica

A despeito de as pesquisas também carecerem de confiança, o absurdo aumento de votos em candidatos com baixa intenção de votos indica que houve algum tipo de interferência no processo.

Não é nova a denúncia sobre a possibilidade de se fraudar as urnas, a despeito da defesa que muitos fazem sobre sua ‘segurança’. Mas toda obra humana é falível, está sujeita a erros e a manipulação, não pode ser diferente com as urnas, principalmente nos maiores colégios eleitorais, em que, além do mais, o Judiciário costuma estar alinhado a grupos políticos determinados. O Judiciário, o Ministério Público e a Polícia.

O que ocorreu em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro é o resultado acabado de tal fraude. Saiba mais

3 – A redução do tempo de campanha e de televisão

Foi pensada para beneficiar os maiores partidos e os que se alinhassem a eles. A famigerada Reforma Política que volta à pauta a cada ano ímpar, que precedem as eleições, jamais avançou no sentido de democratizar mais os processos, de dar mais poder ao eleitor, mas sempre e apenas para manter o sistema capaz de ser administrado pelas elites, pelos donos do capital, pelos donos do país.

O fato de a pressão, bancada por parte da imprensa, para pôr fim ao financiamento privado de campanha apenas acobertou mudanças que passaram ao largo da discussão pública, visando garantir que, na prática, nada mudasse e que os pequenos partidos fossem penalizados, com risco de extinção inclusive.

Numa democracia representativa, mesmo que apenas idealizada, o que é mais importante é a participação dos cidadãos, que eles tenham a oportunidade de discutir e conhecer aqueles que se apresentam como candidatos a serem seus representantes e aos cargos no Executivo. Quanto mais tempo para que se informem e para que as diferenças entre os candidatos sejam reveladas, diferenças ideológicas e programáticas, é fundamental para formar opiniões mais conscientes, para que se revele para o eleitor quem é quem e a quem representam.

A Justiça Eleitoral, uma excrescência que existe apenas no Brasil, junto com o Congresso Nacional, vem transformando as eleições e as campanhas eleitorais em um ato burocrático, cheio de proibições e um momento de vigilância e perseguição a adversários políticos. O controle sobre a campanha fica entre o TSE e a Rede Globo. Saiba mais

4 – Não se pode criticar o candidato do Tribunal eleitoral

Sim! Em vários momentos ficou claro que o Tribunal Superior Eleitoral tem um candidato, que é protegido até o limite do possível. Enquanto se proibiu candidatos de todos os cargos e sequer citar o Nome de Lula, propaganda mostrando que Bolsonaro fazendo apologia à tortura e idolatrando torturador foi censurada. A censura foi feita pelo mesmo ministro,  Luis Felipe Salomão, que permitiu que seguisse circulando peça que acusa Fernando Haddad de pedofilia e a campanha de Bolsonaro que inventou uma classificação de ‘pior prefeito do Brasil’ para o candidato do PT. Saiba mais

5 – Voto de cabresto: empresários fazem bullying e chantageiam funcionários.

Embora tenha chocado a muitos o vídeo em que o dono das lojas Havan aparece fazendo explicita campanha, falsamente maquiado de nacionalismo, para Bolsonaro, o fato é que somente se tomou alguma providência legal praticamente às vésperas do primeiro turno, sem garantia de que a chantagem e a ameaça contra funcionários tenha sido amplamente disseminada, de forma combinada entre empresários que apoiam o candidato fascista.

No começo de outubro, o Ministério Público do Trabalho já contabilizava mais de 120 empresas acusadas da prática ilegal de coação de funcionários para votar em candidatos indicados pelos patrões. Sabemos que as investigações são lentas e que, ainda que existam, elas não garantem proteção aos funcionários, não impedem a continuação da pressão.

É o velho voto de cabresto, atualizado para o momento. Saiba mais

6 – Polícia Política: prende, apreende, favorece ou persegue cabos eleitorais e candidatos, etc.

São muitas as notícias de abuso da atuação da polícia durante a campanha eleitoral e no dia da votação do primeiro turno. Sem exceção, todas as denuncias apontam para o favorecimento de candidatos de direita, em particular para o candidato fascista à Presidência da Republica.

Atuam por conta própria censurando camisetas, botons, adesivos, cores de roupa e, sob ordens dos Tribunais Regionais Eleitorais, violentamente coíbem campanha da esquerda, apreendendo material, invadindo diretórios de partido, sedes de campanha, campus universitários e, mais recentemente, sindicatos. Grande parte dessas ações é feita sem base legal, mas em tempos de Exceção essa é a regra.

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7 -Bolsonaro está sendo acusado de fazer Caixa 2 gigantesco enquanto o resto dos partidos não pegam 1 centavo com medo do TSE cassar

Desde o Mensalão, que levou para a prisão, em um processo fraudulento, candidatos de diversos partidos, mas visando a importantes personalidades do Partido dos Trabalhadores, que a famosa Caixa 2 ganhou os holofotes e se tornou, hipocritamente, o mal do século e da política, a Lava Jato se tornou popular por supostamente mostrar o vinculo entre as campanhas eleitorais e a corrupção.

Personalidades do mundo político como Jair Bolsonaro cresceram acusando outros de serem corruptos e de usarem Caixa 2 nas campanhas, agora que ele foi desmascarado num gigantesco financiamento por meio de empresas, o que é proibido, sem contabilização, para gerar e disseminar notícias falsas contra os adversários, fica claro como as eleições são estruturadas para favorecer um candidato em detrimento de outros.

Mesmo dentro do partido do ex-capitão do Exército, o PSL, outros candidatos sofreram para fazer suas campanhas, sem dinheiro de empresas, com medo de serem cassados. Assim, parece que agiram a maioria dos partidos, mas o TSE parece incapaz de processar o candidato que faz apologia à ditadura, mesmo com todos os indícios de Caixa 2.

Incapaz ou impossibilitado, pois os militares já tomaram conta das eleições e não permitiriam nenhum avanço em investigações contra seu candidato.

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8 – Eleição acontece sob ameaça dos militares

A ameaça é explicita, mais de uma vez afirmam categoricamente que Haddad não pode ganhar as eleições.

Se é verdade que os militares continuaram a se mobilizar e atuar nas sombras, apoiando candidatos e pressionando governos, desta vez está claro que cansaram dos clubes e do pijama, da caserna e dos espaços nos governos, que julgam limitados e até humilhantes, para voltar ao comando do país diretamente.

Provavelmente, o ex-capitão fascista não fosse exatamente o que desejavam como candidato, mas serve para o momento, muito embora já estejam no comando do país e já tutelem o Judiciário diretamente. O que importa, porém, é que não se pode falar de eleições livres, democráticas, quando as Forças Armadas vêm a público ameaçar a Suprema Corte, gritar que só aceitam o resultado que favoreça seu candidato, afirmando que estão prontos para um golpe.

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9 – As campanhas estão totalmente tuteladas ou previamente criminalizadas

O Tribunal Superior Eleitoral tem produzido grande parte das normas para tutelar as eleições, o que tem sido também acatado pelo Legislativo, de forma que a maior parte das formas de campanha eleitoral estão atualmente proibidas ou são altamente reguladas.

Tudo está sob controle da justiça eleitoral, desde a colocação de banners, uso de cavaletes, a forma de se fazer pesquisa eleitoral, tamanho de adesivos, botons, vestimenta, campanha de rua, uso de santinhos, formato do material de campanha, o que pode ser feito e quando nas campanhas de rua. Tudo isso totalmente vigiado e com ação imediata da polícia para cercear os partidos e invisibilizar candidatos.

Tudo feito para favorecer grandes partidos e candidatos com maior poder aquisitivo. Favorece-se as grandes emissoras de televisão com seus debates sob medida para derrubar candidatos adversários.

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10 – Rede Record: imprensa decide que candidatos vão apoiar e manipulam os noticiários e propagandas a favor do candidato deles.

A despeito da novidade das redes sociais nos últimos anos e da força que elas mostram efetivamente ter, não são páreo para os conglomerados que incluem monopólio da opinião publicada, com jornais impressos, revistas, jornais eletrônicos, e televisão. Há um monopólio da informação no país.

Com as regras que visam tutelar e, na prática, impedir as campanhas diretas com a população, as grandes redes de televisão praticamente determinam, principalmente com os debates entre candidatos, quem deve ser mostrado ao eleitor e, ao mesmo tempo, quem eles vão apoiar (diretamente ou por meio de campanha negativa contra os adversários).

A Rede Record, do Bispo Edir Macedo, o fundador e dono da Igreja Universal do Reino de Deus (que também é dono da R7, agencia de notícias na internet) assumiu a campanha do Bolsonaro e isso se estende, por suposto, aos templos da IURD. Da mesma forma, a Rede Bandeirantes, cujo dono é um desafeto abertamente declarado de Fernando Haddad, deu ordens a seus funcionários para atuarem em favor de Bolsonaro e contra o candidato do PT.

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11 – Essa é a eleição com maior número de arbitrariedades na história do país

Abaixo, alguns exemplos:

O Sistema de Justiça contra Lula:

Censura

Cassação de eleitores:

Violência:

TSE age em favor do candidato fascista:

Militares em ação:

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