A censura ao jornalista Breno Altman mostra uma mudança na política brasileira em relação à atual crise no Oriente Médio, envolvendo a Palestina e o Estado de Israel. No mundo inteiro, o lobby sionista reprime aqueles que se manifestam em defesa dos palestinos contra o massacre promovido pelos israelenses.
Na situação brasileira existe uma intensa campanha da imprensa burguesa em defesa de Israel, divulgando as mentiras sionistas que dominam a imprensa imperialista mundial. Agora, um jornalista foi censurado, obrigado a retirar suas opiniões das redes sociais por decisão de um juiz da primeira instância a serviço do genocídio israelense.
O caso mostra novamente que o judiciário não tem nada de democrático e que a “censura do bem” é mais um dos instrumentos de repressão da burguesia. Altman foi censurado por “racismo”, alegou a Confederação Israelita do Brasil (Conib), um órgão que defende o racismo sionista e a limpeza étnica dos palestinos.
Mostrando a total nocividade da “censura do bem” e como não existe nada mais racista que o Estado de Israel, Altman foi processado por racistas de verdade que o chamaram de “racista” por criticar o racismo deles.
A censura mostra o avanço do sionismo no Brasil. Trata-se de algo já inquestionável. A Polícia Federal, como mostrou na operação contra os supostos “terroristas do Hesbolá”, está dominada pelo Mossad, o órgão de inteligência israelense. Nas manifestações brasileiras, a pressão é grande para que não se fale em defesa do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe). E isso afeta um setor da esquerda pequeno-burguesa, que passou a sabotar as manifestações pró-Palestina.
No entanto, diante do avanço do sionismo, não se pode fazer concessões. O sionismo é um movimento político supremacista, racista, fascista e imperialista que deve ser derrotado com todos os meios necessários. Uma vitória de Israel na crise atual fortaleceria a extrema direita e o imperialismo no mundo inteiro. Por outro lado, a vitória da resistência armada palestina abre o caminho para a revolução nos países árabes e no restante do planeta.
Portanto, deve-se ampliar a campanha contra o sionismo e fortalecer o movimento em defesa dos palestinos.