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Rompendo a paralisia

Um importante passo no sentido da unidade na luta no 1º de Maio

Comitês, Movimentos de Moradia, Sindicalistas, PCO e Diretórios do PT de São Paulo, convergem na realização de atividades de rua no Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora

Em reunião realizada no dia de ontem (17), com mais de 20 participantes, representantes de Movimentos de Moradia, dirigentes e ativistas de importantes sindicatos (SINDSEP, APEOESP, Sindsaúde-SP), da Central Única dos Trabalhadores (CUT-SP), de Diretórios Zonais do PT de São Paulo (Centro, Moóca, São Miguel) e  da direção nacional do Partido da Causa Operária (PCO), dentre outros, realizou-se um importante debate – político e organizativo – sobre as atividades do dia 1º de Maio, no centro de São Paulo, maior cidade do País.

A reunião se concentrou na discussão da importância de realizar uma mobilização efetiva na data, com a maioria das intervenções convergindo para a necessidade de levantar reivindicações fundamentais para os trabalhadores diante da crise, como a defesa da vacinação imediata e auxílio emergencial para todos, a defesa do direito à moradia, a luta pelo fora Bolsonaro e pela candidatura de Lula.

A maioria dos participantes expressou também acordo no sentido de realizar atos presenciais, com os devidos cuidados sanitários, não se limitando a ações demonstrativas e buscando envolver representantes dos mais diversos setores afetados diretamente pela política genocida de Bolsonaro, Doria e toda a direita.

De um ponto de vista prático, a reunião coincidiu com a realização de um conjunto de atividades que seriam divulgadas unificadamente, tais como a organização de caravanas partindo de ocupações das regiões centrais, a realização de dois eventos relacionados: às 12h no Teatro Municipal e às 14h na Avenida Paulista, para onde convergiriam, inclusive, caravanas vindas de outros Estados para o Ato Nacional impulsionado pelos Comitês de Luta e pela Corrente Sindical Nacional Causa Operária, entre outros movimentos.

Coordenando os trabalhos, o companheiro Alexandre Linares, presidente do PT da Moóca, apresentou a proposta que vinha sendo debatida para a realização de atividades de 1º de Maio, na região do Centro expandido, destacando além dos atos, outras atividades tais como “Faixaço” – com a colocação de faixas nos principais viadutos -, “lambe-lambe” – para serem espalhados pela cidade, e procurou encaminhar um entendimento em torno de várias propostas de mobilização apresentadas.

Participando da reunião, uma companheira trabalhadora da Saúde, diretora do Sindsep, falando do seu local de trabalho, destacou – assim como vários outros – a importância de mobilizar os trabalhadores de forma concreta, nas ruas,  pelas suas reivindicações, uma vez que milhões de pessoas (como ela) estão tendo de sair para trabalhar, correndo o risco de se infectar todos os dias.

O companheiro Charles Gentil, presidente zonal do PT Centro, e coordenador do Comitê de Luta da Ponte Rasa, defendeu a unidade da esquerda, dizendo que a realização de atividades comuns no 1º de Maio será fundamental para celebrarmos a força da classe trabalhadora em um momento em que precisamos levantar um amplo movimento de luta contra a direita.

Falando em nome da coordenação dos Comitês de Luta, que tomaram a iniciativa de convocar o Ato na Paulista, o companheiro Antônio Carlos Silva, da direção nacional do PCO, destacou a presença na reunião de companheiros de distintos setores:  CUT, professores, vários companheiros da moradia, petistas, militantes do PCO. Assinalou que “o dia primeiro de maio é o dia por excelência da unidade da classe trabalhadora.  Esse negócio da gente não ter um ato nacional, unificado é uma concessão em si.  É uma tendência de setores da esquerda de se adaptar às pressões que existem por parte da direita, para que a gente não faça isso”. E acrescentou, “somos, senão todos, a maioria são companheiros cutistas.  A CUT nasceu para unificar os trabalhadores, até no seu nome. Unificar com aqueles que querem lutar e não para fazer discurso no Congresso, fazer Live com pelego que apoiou Doria, isso aí, vamos ser sinceros, não vira nada”. Destacou ainda a importância de unificar os trabalhadores já estão se mobilizando, como os professores, os motoristas de aplicativo, os movimentos de moradia etc.”

Ações semelhantes de unidade de importantes setores da esquerda, se deram nos recentes atos contra a ditadura de ontem e de hoje, no dia 31 de março, expressando a tendência muito importante de setores classistas e revolucionários da esquerda desenvolverem uma ação comum para impulsionar uma luta concreta contra a direita, pelas reivindicações dos trabalhadores diante da crise, quebrando a paralisia e a política de conciliação com os golpistas e genocidas da direita que domina a maioria da esquerda.

É preciso concentrar esforços na realização de combativas manifestações no 1º de Maio em defesa das reivindicações centrais dos trabalhadores diante do genocídio, como a luta por vacina para todos com a quebra das patentes; contra a fome, como a defesa de um auxílio emergencial de verdade de, pelo menos, um salário mínimo etc. junto com eixos políticos como a luta pelo fora Bolsonaro, Dória e toda a direita e a defesa da candidatura presidencial de Lula, uma arma da maior importância para a necessária mobilização dos trabalhadores para enfrentar e derrotar a direita e seu regime golpista.

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