Na assembleia do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), no dia 26 de abril foi aprovado a participação da entidade na paralisação nacional da educação.
Com o golpe de estado de 2016, a educação e os trabalhadores das escolas tem sido atacados sistematicamente com cortes de verbas, o congelamento do orçamento em vinte anos, etc.
A direita fascista avança sobre os direitos democráticos da população. Os professores estão na linha de frente do ataque. O projeto Escola Sem Partido, ou melhor, Escola com Fascismo jé é uma realidade, na medida em que a perseguição política se intensifica com o pretexto de que ocorre uma “doutrinação comunista” nas escolas.
Em nível nacional, a categoria, de maioria feminina (80%), está ameaçada pelo projeto de roubo da Previdência que Bolsonaro e Doria, querem aprovar, aumentando o tempo de aposentadorias para os professores e igualando a idade mínima para aposentadoria de professoras e professores, entre outros crimes que atingem a todos os trabalhadores.
O momento é fundamental para uma reação dos setores esmagados pelo golpe, pois o governo golpista de Bolsonaro está em um momento de fragilidade e bastante “brigas” internas.
É a hora dos professores e todos os trabalhadores se unirem contra as barbaridades desse governo ilegitimo e farsesco de Jair Bolsonaro.
A greve dos professore estaduais de São Paulo é fundamental na atual etapa, quando cresce a crise do governo, com as diversas alas da burguesia claramente divididas, para impulsionar uma mobilização nacional dos educadores e impulsionar necessária greve geral, único caminho real para derrotar a reforma e demais ataques do governo e colocar abaixo o próprio regime golpista.
Todas as escolas devem paralisar suas atividades e participar do Ato da Greve Geral da Educação, dia quinze de maio no Vão Livre do Masp às 16h. Fora Bolsonaro e pela liberdade de Lula.