Doria está mandando um projeto de lei para a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), o aumento da alíquota de desconto sobre os salários de 11% para 14% para a Previdência Social.
Na semana passada, no dia 12 de novembro entraria em votação, porém, diante da mobilização dos professores na ALESP, que foi em certa medida vitoriosa, o governo recuou. Nesta terça-feira, dia 19 de novembro, o projeto vai a votação, diante disso, o sindicato marcou um ato para o mesmo dia em frente a ALESP.
Desde sua posse, João Doria, governador de São Paulo, vem desferindo um ataque avassalador contra a educação: fechou escolas, mudou a atribuição, negou merenda, deu ração para os alunos, aumentou a Previdência do município de São Paulo, descumpriu a Lei do Piso, entre outras barbaridades.
Os professores paulistas, já com mais de cinco anos sem reajuste salarial, terão um rebaixamento dos salários, pois o desconto da Previdência será 3% a mais sobre o bruto, se a”reforma” passar.
Além do calendário de atribuição, do aumento da Previdência, que fere diversos direitos dos professores, ainda existe a ameaça constante da “Escola com Fascismo”.
Os professores devem tomar as ruas para pedir a saída imediata do fascista João Doria, cujas últimas medidas tem como objetivo esmagar os docentes.
Nesse sentido, a corrente Educadores em Luta, do Partido da Causa Operária, reivindica:
- Reajuste salarial já;
- Revogação da Lei que aumenta de 11% para 14% à Previdência;
- Nenhum corte nas verbas para a Educação, que os capitalistas paguem pela crise. Mais verbas para a Educação. Verbas públicas somente para o ensino público;
- Derrotar integralmente a “reforma” da Previdência. Aposentadoria para as professoras aos 25 anos de trabalho e para os professores aos 30 anos;
- Fim do roubo dos salários: reposição integral das perdas salariais; Piso Salarial Nacional de R$ 6 mil para todos os professores (Meta 17 do PNE). Abaixo a Escola com Fascismo e a Militarização das Escolas;
- Ensino Público, Laico e de qualidade para todos, em todos os níveis;
- Anulação dos processos da criminosa operação lava jato;
- Fora Bolsonaro e todos os golpistas. Eleições Gerais com Lula candidato;
Diante do roubo da previdência os professores precisam ocupar e começar por uma greve por tempo indeterminado para barrar todos os retrocessos e pedir o Fora Doria!