“Que jornalismo é esse que a ‘prova’ é a palavra de um morto”, disse em um Espaço aberto no Twitter, com mais de 5,4 mil pessoas, o perfil Coronel Siqueira, criticando o portal DCM pela “fake news” publicada ontem (29) sobre a suposta morte do dono do perfil.
“Se a esquerda continuar nesse nível mental, ano que vem vai ser o Moro”, afirmou, em uma espécie de coletiva de imprensa, que contou com a presença de veículos como o Brasil 247 e o Jornalistas Livres e personalidades como José de Abreu e Gregório Duvivier.
Coronel Siqueira disse que é a única pessoa que tem a senha de seu perfil. Disse que suspendeu a conta ontem a noite porque pensou “isso está indo longe demais”. No entanto, disse que possivelmente vai continuar com o perfil, bem como com sua coluna na Carta Capital. “Talvez esta semana eu dê um tempo até que as coisas esfriem um pouco”, ponderou.
“Muito bom saber que você está vivo e ao vivo”, disse Leonardo Attuch, editor-chefe do Brasil 247 e da TV 247. “Eu acredito que esteja vivo”, opinou Attuch. “Muito bom saber que você está aqui e gostaria de saudar o seu perfil.”
Coronel Siqueira disse que gostaria de saber quais são as provas do DCM. “Não tenho que responder nada. Vocês que têm que comprovar que eu roubei [o perfil]”, expressou. “Considero que dei uma documentação farta para a Carta Capital, a Taís (editora) sabe quem eu sou”, disse, sobre seu texto publicado na tarde desta terça na revista.
“Quando tiraram o Constantine e o Rui, já percebi que estava indo para outro lado que não é o meu”, revelou.
“Achei desumano, é um sensacionalismo barato que pensei que não tinha na esquerda”, desabafou, sobre a live do DCM com uma mulher que estaria de luto pela morte de seu marido, a quem supostamente pensava ser o dono do perfil Coronel Siqueira. “Se é que podemos assumir que o DCM é de esquerda…”, completou.
O dono original do perfil Coronel Siqueira ainda falou que “é um sensacionalismo triste” por parte do DCM e comparou a cobertura do portal com o jornalismo policial e fascista de figuras como José Luiz Datena. “Vale tudo? Chegamos no final da civilização? É tudo por dinheiro?”, questionou. “Eu acho uma vergonha um veículo que se diz sério fazer uma live de 1h30 sobre a vida e a morte do Coronel Siqueira, quem faz isso não tem muito mérito para reclamar do caso do Superman bissexual.” E completou: “isso parece coisa da direita.”
“Eu não tive problema com o Moro, com a Globo, vou ter problema com o Kiko Nogueira?” ─ disse o Coronel Siqueira, destacando a irrelevância dos seus acusadores. “Se eles tentaram atacar minha honra, falharam miseravelmente.”
Questionado sobre uma possível ação judicial contra o DCM, Coronel Siqueira disse que “se fosse entrar com um processo, entraria com o Kiko, que é o dono”, mas ainda não se decidiu e não é um grande adepto desse método.