Em mais um ataque à cultura, ao cinema nacional e ao trabalhador, o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, “eleito” em uma fraude eleitoral que não contou com a participação do político mais popular do Brasil, seguindo a política do golpe de Estado de 2016, começa a articular o fim da meia-entrada para os estudantes brasileiros.
Tal política encontra o aval do ministério da Economia, comandado pelo lacaio dos banqueiros e do imperialismo, Paulo Guedes. O ataque à meia-entrada é sanha antiga dos golpistas, sendo uma das pautas de Bolsonaro, que, ainda em janeiro de 2020, esteve ao lado de cantores sertanejo, que pediram o fim da meia-entrada, junto de representantes dos capitalistas, como o presidente da Abrape (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos).
É preciso elucidar que esta política visa a atacar o poder de compra da classe trabalhadora, elitizar ainda mais a cultura, afastando-a do povo pobre; penalizar os oprimidos, afastar os estudantes do pouco de lazer que ainda conseguem ter acesso. Vemos uma situação na qual o conjunto da direita, isto é, dos inimigos do povo, junta-se para um objetivo comum: percebe-se essa política de ataque aos estudantes com o teto de gastos, que limitou o investimento em educação, ainda sobre o governo eleito por ninguém de Michel Temer; ou também com o corte, em 2019, na educação, que gerou grande revolta estudantil, promovido pelo então ministro Abraham Weintraub.
Ao passo que esses novos ataques ocorrem, justamente, no momento em que houve o fogo na Cinemateca, além disso, durante o golpe de Estado, em 2018, também o Museu Nacional sofreu um incêndio, destruindo grande parte de seu acervo. Tais acontecimentos só demonstram o desprezo total da direita, mesmo daquela dita civilizada, com a cultura, com a história e com a educação brasileira, com o objetivo de perpetuar o estado de barbárie no qual se encontra o povo brasileiro, cada vez mais oprimido pelo imperialismo.
De maneira que, na defesa da cultura, apenas a classe trabalhadora, unida, na luta pela constituição justamente de um governo dos trabalhadores, pode impedir a série de ataques promovidos pelo conjunto da direita em todos os ramos da vida dos explorados. É preciso se mobilizar em defesa da cultura, da educação e, portanto, contra os tradicionais inimigos do povo, o que inclui PSDB, o Bolsonaro e toda a direita!