Roberta Rita é advogada trabalhista e conheceu o Partido da Causa Operária (PCO) logo após o golpe de 2016. Na época, assistia à Análise Política de Rui Costa Pimenta na TV 247. “Ele era a única pessoa que explicava realmente o que estava acontecendo, enquanto os outros só ficavam enchendo linguiça”, conta em entrevista ao Diário Causa Operária.
Em seguida, ela se filiou ao PCO e hoje é candidata do Partido ao Senado pelo estado de Pernambuco. “Eu aceitei me candidatar para divulgar o nome do Partido. Porque, embora as pessoas não entendam de pronto a ideologia do Partido, elas se interessam, começam a aprender muita coisa e até mesmo a concordar conosco. Foi o que aconteceu comigo: aprendi muita coisa e ainda tenho muito a aprender”, diz.
Segundo ela, o PCO está sendo bem recebido em Pernambuco e a denúncia que o PCO faz da política identitária, importada dos Estados Unidos, reflete os interesses da maioria dos oprimidos.
“Eu me identifico com o partido quando ele não concorda com a campanha identitária. Porque não importa se eu sou mulher, se sou negra ou sou branca. O que importa é que todo o mundo que não é da classe dominante é oprimido. E esse movimento identitário é só para desvirtuar essa questão básica que, para mim, sempre foi a questão mais importante, que é a luta de classes”, afirma.
Você é de Pernambuco e quer ajudar de alguma maneira na campanha de @UbiracyOlimpio e dos demais companheiros do PCO? Deixe aqui seu comentário ou entre em contato comigo por mensagem
— Victor Assis da Silva (@VictorAssis_Rec) September 17, 2022
Roberta explica quais são as necessidades das mulheres, principal alvo do discurso demagógico e enganoso dos identitários: “as mulheres que têm filhos precisam de creches. Precisam também de melhores salários, assim como os homens, tendo igualdade salarial. Isso propiciaria à mulher ter maior liberdade em sua vida e não ser mais uma escrava das atividades domésticas.”
A população de Pernambuco, em geral, assim como o restante da população brasileira, não tem interesses imediatos sensacionais, como querem transmitir os identitários. A candidata do PCO ao Senado destaca que “o povo de Pernambuco, assim como o de todos os estados, precisa de educação, saúde, salários dignos para as pessoas conseguirem viver com dignidade, transporte público de qualidade, porque aqui é uma porcaria apesar da tarifa cara”. E completa: “Pernambuco é dominado pela direita e isso só tem jeito se a gente mudar o sistema, na minha opinião.”
Sua candidatura, representando a vanguarda revolucionária, propõe colaborar na organização dos trabalhadores para resolver esses problemas “esclarecendo a população para elevar o nível de consciência política dos trabalhadores”.
“Então espero que essa campanha eleitoral nos ajude a crescer nossa divulgação de ideias, que são as ideias verdadeiras. O PCO é o único que tem coragem e lucidez”, conclui.