Durante os próximos quatro dias vai transcorrer o XI Congresso Nacional do Partido da Causa Operária. O Partido da luta pela liberdade de Lula, pelo Fora Bolsonaro, pelo fim do STF. Ao contrário dos partidos viciados do jogo eleitoral o PCO não funciona de cima para baixo, sendo este congresso um exemplo de grande porte do funcionamento de um partido revolucionário. Democracia operária, de fato.
O momento político é particularmente importante no panorama internacional e no que se refere ao próprio PCO. Após uma série de campanhas acertadas, onde o PCO atuou com clareza em meio à confusão generalizada da esquerda, o Partido observou um crescimento significativo nos seus quadros. Ao mesmo tempo, uma onda de ataques veio à tona para tentar silenciar as políticas expressadas pelo Partido, campanha que culminou na censura imposta pelo Supremo Tribunal Federal.
O sucesso do Partido de mesmo pequeno tornar-se um agente relevante na situação política tem como base essa atividade intensa e esclarecida da sua base, que participa da construção da política do PCO. Não é por acaso que a formação política é uma preocupação central do Partido, que organiza cursos com regularidade para instrumentalizar sua militância.
O Congresso Nacional que começa hoje é fruto de um enorme trabalho prévio, como explica João Vitor: “Os militantes estão se organizando a partir da Conferência Estadual. A Conferência Estadual elegeu os delegados, então são as primeiras pessoas que já estão confirmadas a comparecer ao Congresso. A partir daí o pessoal está fazendo reuniões locais para organizar a caravana local ou as viagens para cá, como é o caso do pessoal do Norte”.
Um trabalho puramente militante, que depende do protagonismo daqueles que constroem o Partido. Sem o financiamento de ONGs imperialistas, os militantes do PCO realizam campanhas financeiras incessantemente, contanto com o apoio de simpatizantes da política do Partido. Um trabalho árduo e que garante a independência da atuação do Partido em relação à burguesia.
Enquanto isso, nos outros partidos, é fácil observar a promiscuidade com a qual são feitas e desfeitas alianças eleitorais, com a qual as legendas são alugadas e abandonadas por figuras patrocinados pela burguesia, muitas vezes, pela burguesia estrangeira. Partidos que se apresentam como “à esquerda do PT” formando federação com partidos de direita, comprometendo o que teriam de política esquerdista apenas para buscar um benefício eleitoral imediato.
O companheiro Antônio Carlos, pré-candidato a senador em São Paulo e organizador do Congresso, citou como exemplo do funcionamento partidário comum a formação da chapa Lula-Alckmin: “Cito como exemplo a escolha do candidato a vice-presidente de Lula na chapa para a presidência, decisão tomada por seus dirigentes, em notória contrariedade às bases do PT”.
E se isso ocorre em partidos da esquerda, vale pontuar que na direita o conjunto de decisões é tomado por ainda menos pessoas e, em geral, não existe nem o trabalho de empurrar essas decisões goela abaixo da militância, pois esta simplesmente não existe.
Começa hoje! Não fique de fora da construção do partido revolucionário no Brasil. Entre em contato com a Secretaria de Organização do PCO para somar forças através do telefone (11) 99741-0436.