No sábado pela manhã, o candidato a governador do estado do Amapá pelo Partido da Causa Operária, Jairo Palheta, visitou o Porto de Santana, na cidade de Santana.
Na área de embarque e desembarque de pessoas, ele observou o grande atraso em que trabalham os cidadãos santanenses daquele porto e a opressão de espaço em que estão sujeitos os pequenos comerciantes, ficando nítida a negligência do Município de Santana e principalmente do Governo do Estado do Amapá.
Jairo Palheta, como candidato cujas propostas não são individuais, mas sim do Partido ─ ao contrário dos candidatos burgueses ─ defende que seja o Estado o responsável pelas obras de infraestrutura vitais para o País, e logicamente também para o Estado do Amapá.
Os trabalhadores que conversaram com Jairo destacaram que uma de suas principais reivindicações é a construção de um porto especificamente para o embarque e desembarque de passageiros do Porto de Santana. Jairo salientou que uma forma de atuação seria organizar em cooperativas os trabalhadores catraieiros, carreteiros, ambulantes e comerciantes, sendo a eles entregue a administração do Porto de Santana em cooperativas, enquanto o governo do estado entraria com a estrutura técnica e financeira após a entrega da obra.
A maior reclamação dos trabalhadores do local é que o governo tem se preocupado apenas com o porto que trabalha com exportação de minério enquanto que os catraieiros que trazem açaí e demais produtos ficam abandonados completamente sem uma mínima qualidade de estrutura no porto que emprega muito mais pessoas, visto que para cada emprego que é gerado no porto de exportação de minério, são gerados outros 30 empregos no porto de embarque e desembarque.
Portanto, a principal reivindicação dos trabalhadores é que a prioridade deve ser a melhoria da estrutura da área que compreende o embarque e desembarque de passageiros para que esses trabalhadores tenham qualidade de vida e ambiente digno, pois são cidadãos pagadores de tributos.
Para o PCO, somente a organização independente dos trabalhadores para lutar por um governo próprio poderá levar à concretização das suas reivindicações.