Em 2015, o tablóide The Sun revelou uma fotografia da década de 1930 que mostrava a atual Rainha Elizabeth II, então criança, fazendo a saudação nazista junto com membros de sua família.
A monarquia não desmentiu o fato e se defendeu dizendo apenas que a imagem era de oito décadas atrás e que lamentava a sua divulgação.
“É uma imagem fascinante. Não só porque tem Eduardo VIII que tornou-se rei em 1936. E em 1937 ele foi para a Alemanha. E em 1940 houve uma conspiração para levá-lo de volta ao trono. E ele se matou em 1970 dizendo que Hitler não foi um mau sujeito na Segunda Guerra Mundial”, afirmou na ocasião o editor executivo do jornal, Stig Abell.
De fato, aquela imagem era apenas uma representação simbólica da ligação da família real britânica com o nazismo alemão.
Eduardo VIII era um legítimo nazista. Em 1937, um ano após assumir o trono, ele foi convidado por Adolf Hitler para visitar o III Reich, e efetivamente viajou com sua parceira Wallis Simpson, norte-americana, para uma estadia no chalé do líder alemão nos Alpes austríacos.
O monarca era um admirador de Hitler e via o fascismo como a forma pela qual a burguesia poderia combater o comunismo, ou seja, a classe operária. “Hitler era o líder certo e lógico para o povo alemão”, resumiu a BBC o pensamento de Eduardo VIII.
A família real britânica, assim como ocorreu com todas as monarquias europeias, foi uma apoiadora entusiasmada do nazismo e do fascismo. Tanto é que os fascistas em todos os países sempre foram, de modo geral, adeptos da manutenção da monarquia.