Nesta quinta-feira (07), a rainha Elizabeth II (em português, Isabel), faleceu aos 96 anos no Castelo de Balmoral, em Aberdeenshire, Escócia. Ao ocupar o trono por 70 anos, ela foi a rainha mais longeva de toda a história do Reino Unido.
Durante esse período, passou pelo governo da Inglaterra Margaret Thatcher, Primeira-Ministra conhecida como “Dama de Ferro” e uma das fundadoras da política neoliberal. Além de entregar todo o patrimônio inglês ao capital financeiro, privatizando a grande maioria da economia, Thatcher foi responsável pela Guerra das Malvinas.
Iniciada e terminada em 1982, a Guerra das Malvinas representou um conflito entre a Argentina e a Inglaterra pelo controle das Ilhas Malvinas, território argentino que foi roubado pelos ingleses em 1833.
Como Chefe de Estado, a rainha tem o dever de sancionar as decisões tomadas pelo parlamento e, também, pelo Primeiro-Ministro. Em outras palavras, deve aprovar, ou não, as recomendações vindas dos demais poderes.
Nesse sentido, Elizabeth foi responsável por sancionar e, legalmente, declarar a guerra da Inglaterra contra a Argentina. Guerra que, efetivamente, serviu para garantir o controle do imperialismo sobre o território que, na prática, serve como uma base militar avançada na América do Sul.